Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Restaurantes paulistanos pressionam contra água gratuita para clientes

Aprovada em 2020, lei estabelece multa de R$ 8.000 para casas que recusem fornecimento de água filtrada

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A AbraselSP (associação que representa restaurantes e bares de São Paulo) lançou nesta terça (7) uma manifestação contra a obrigatoriedade do fornecimento gratuito de água filtrada para os clientes.

O comunicado acontece na esteira de um movimento de pressão no setor contra a lei municipal de 2020 que prevê multa de R$ 8.000 para o estabelecimento que se recuse a oferecer água de graça para os consumidores.

Na época, os vereadores afirmavam que a medida reduziria o consumo de água engarrafada e, consequentemente, o descarte de embalagens plásticas.

Na semana passada o caso chegou ao STF por meio de uma ação da CNTur (Confederação Nacional do Turismo) que considera inconstitucional obrigar empresários a fornecer bebida gratuitamente. A Abrasel também diz considerar a obrigatoriedade inconstitucional.

"É inaceitável que legisladores e autoridades intervenham em demasia nos negócios privados, onde o primeiro dever dos empresários é geri-los de forma a poder cumprir obrigações legais, portanto, dentro dessas normas, ter receita maior (a venda de água mineral é importante) que despesa, pagar tributos, funcionários, previdência, fornecedores, água, energia, entre outros custos", disse em nota Percival Maricato, diretor jurídico da AbraselSP.

Em seu comunicado, a entidade também diz que "apoia o direito de escolha dos empresários", mas recomenda empatia no atendimento aos clientes.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

Garçom serve água filtrada de graça em restaurante de Guarulhos - Eduardo Anizelli - 08.fev.2019/Folhapress

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas