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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu petrobras

Lula veta plano de trocar leniência por obras

Empreiteiras investigadas pela Lava Jato não poderão repactuar acordos firmados; ideia era converter valores por projetos escolhidos pelo governo

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Brasília

A repactuação de acordos de leniência com empresas investigadas pela Lava Jato não vai prosperar no governo Lula. A ordem dada pelo presidente é para que a CGU (Controladoria-Geral da União) crie novas regras somente para futuros acordos.

Sobre o passado, cabe às empresas lidar com ele. Esse foi o comando dado pelo presidente, segundo pessoas próximas.

O presidente Lula e o ministro Rui Costa - REUTERS - 15.mar.2023

A decisão foi tomada quando empreiteiras discutiam com o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, um plano de repactuação de seus acordos.

O plano inicial era trocar valores a serem pagos à União por obras escolhidas pelo governo.

A medida permitiria a execução de um cronograma de projetos prioritários da gestão Lula e, ao mesmo tempo, garantiria às construtoras uma carteira de novos contratos —algo que permitiria a elas bater na porta de bancos em busca de linhas de crédito. Hoje, elas sofrem restrições por causa de suas dificuldades financeiras.

Na análise técnica, essa saída se mostrou inviável. Um dos problema é que a União não poderia negociar recursos de terceiros, abrindo mão de receber valores que também são pagos para estatais lesadas, como a Petrobras.

Com Diego Felix

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