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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Mais atingidos pelo apagão, Norte e Nordeste lideram alta no consumo de energia em julho

Maranhão foi o que mais ampliou o gasto, com alta de 34%; média nacional foi de alta de 0,4%

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São Paulo

Embora o calor tenha aumentado, especialmente no Norte e Nordeste, a alta no consumo nacional de energia em julho foi de 0,4% em relação ao mesmo período de 2022.

Dados da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) revelam que o maior apagão desde 2009 não ocorreu devido às elevadas temperaturas, que fizeram aumentar o consumo de energia no Norte e Nordeste, regiões mais afetadas.

Vista aérea da favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo - Eduardo Knapp - 14.jul.2022/Folhapress

O Maranhão foi o que mais ampliou o gasto em julho, uma alta de 34% na comparação com o mesmo período de 2022. Em seguida ficaram Amazonas (10,7%), Ceará (8%) e Sergipe (7,6%).

Nas regiões ao sul, que lidaram com períodos de frio e maior volume de chuvas, o consumo sofreu retração. As maiores quedas foram de 6,5%, no Mato Grosso do Sul, e de 4% no Rio de Janeiro.

No ambiente regulado, em que consumidores residenciais são abastecidos, a alta foi de 0,8% no comparativo anual, enquanto as indústrias e grandes empresas, que negociam com o mercado livre, a queda foi de 0,4%.

Matrizes

No recorte por geração de energia, as usinas eólicas entregaram quase 20% a mais ao SIN (Sistema Interligado Nacional) em julho. Empreendimentos solares fotovoltaicos, que estão em crescimento nas residências e empresas, geraram 65,4% mais energia na comparação com julho do ano passado.

A fonte hidráulica (que é a maior geradora do país), por outro lado, caiu 7,8%, enquanto a térmica (segunda maior) subiu 11%.

Com Diego Felix

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