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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Agro paulista vê alta nas exportações e prevê novo recorde em 2023

Sucos e plantas vivas produzidas em São Paulo respondem por mais a metade do que o Brasil vende para o exterior

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São Paulo

O agronegócio paulista deve fechar 2023 com novo recorde de exportações e no saldo da balança comercial. A confiança vem do resultado até setembro, de superávit de US$ 16,62 bilhões (cerca de R$ 84,1 bilhões), uma alta de 7,5% em relação aos primeiros nove meses do ano passado.

Enquanto as exportações cresceram 5,8% no período, com US$ 20,46 bilhões, as importações tiveram queda de 0,8%. Foram R$ 3,84 bilhões.

Trabalhadores rurais realizam o plantio de cana-de-açúcar em Pontal, interior de São Paulo - Joel Silva - 14.mar.2022/Folhapress

Cinco grupos de produtos correspondem a quase 80% das exportações do agro paulista até setembro: açúcar e álcool (US$ 7,23 bilhões), soja (US$ 3,19), carnes (US$ 2,28 bilhões), papel e celulose (US$ 2,03 bilhões) e sucos (US$ 1,54 bilhão).

O café, produto tradicionalmente importante na balança comercial do estado, ficou na sétima posição. O setor vendeu US$ 682,36 milhões.

Segundo levantamento da Agência Paulista dos Agronegócios em dados do IEA (Instituto de Economia Agrícola) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, as exportações de produtos agrícolas e pecuários respondem por 39,7% do que o estado vende para outros países. Nas importações, responde por 7,1%.

A China compra mais de um quarto das exportações agropecuárias do estado de São Paulo. Até setembro, foram US$ 5,34 bilhões, o equivalente a 26,1% das vendas externas.

As exportações paulistas representaram, de janeiro a setembro, 16,2% do que o agronegócio vendeu para outros países no período. O resultado é 0,3 ponto percentual maior do que o registrado em 2022.

Do total exportado pelo Brasil , 84,3% dos sucos foram produzidos em São Paulo. As plantas vivas e produtos de floricultura respondem por 68,7%, e o setor de açúcar e álcool, 63,4%.

Com Diego Felix

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