Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Passagens aéreas seguem em alta para IBGE e, em baixa, para a Anac
Agência da aviação civil diz que inflação capta preço em momento diferente
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No momento em que o governo tenta baixar o preço das passagens aéreas, a Anac e o IBGE divergem em torno das tarifas. Enquanto a Agência Nacional de Aviação Civil diz que elas estão em queda, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que monitora a inflação medida pelo IPCA-15, aponta para uma alta de 48% em 2023.
Para o IBGE, as passagens são um dos itens que mais pesam na cesta de inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15).
Segundo a Anac, de janeiro a outubro de 2023, a tarifa média foi de R$ 618,01, valor 6,6% menor que no mesmo período de 2022.
Um terço dos bilhetes foi vendido por até R$ 300 e outros 52,8%, por até R$ 500. Ainda segundo a agência, houve uma redução de 6,7% nas passagens vendidas por até R$ 1,5 mil.
Para o IBGE, no entanto, viajar de avião ficou mais caro neste ano. No acumulado até dezembro de 2023, a passagem registrou alta de 48,11% no IPCA-15, a maior desde 2011.
A Anac diz que esse resultado reflete o preço das passagens aéreas no momento da pesquisa do IBGE, quando os voos estão praticamente lotados e os assentos disponíveis custam mais caro do que se fossem adquiridos com antecedência —valor mais próximo da tarifa registrada pelo sistema da Anac.
Com Diego Felix
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