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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu carro elétrico

Cegonheiros querem transição para carros elétricos

Sindicato da categoria defende cautela para evitar quebradeira no setor, que ainda patina entre o elétrico e o híbrido

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São Paulo

Os cegonheiros, caminhoneiros que transportam os carros novos para as concessionárias, defendem que haja mais tempo para o mercado se adaptar aos carros elétricos: uma política de transição que envolva governo, empresas e setor logístico.

Com a chegada dos elétricos da chinesa BYD, que avançaram sobre o mercado (foram os elétricos mais vendidos no ano passado), as montadoras se dividem sobre quais rumos tomar. Na Anfavea, associação que representa a indústria, há uma divisão de forças. Um grupo quer acelerar nos investimentos de elétricos e, outro, em veículos híbridos.

Diante disso, o Sinaceg (Sindicato Nacional dos Cegonheiros) defende cuidado na transição para que não haja quebradeira no setor. Segundo José Ronaldo Marques da Silva, presidente da entidade, o ideal seria as montadoras ampliarem o foco da produção de veículos híbridos, que alinham motores a combustão e baterias elétricas.

Caminhão cegonha deixa a fabrica da General Motors de São José dos Campos - Marcelo Justo - 25.jul.12/Folhapress

Os cegonheiros entraram em campo na discussão sobre os rumos do mercado porque, para eles, o peso dos elétricos –até 500 quilos a mais que um carro a combustão– deve impactar o mercado de transporte. Dadas as condições atuais de logística, em vez de 11 carros por carreta, seriam transportados oito.

"O carro elétrico é uma realidade, com certeza para um futuro próximo. Mas as mudanças não podem ser feitas bruscamente. É preciso uma política de transição para que a cadeia automotiva se adapte", afirma Silva, também conhecido como Boizinho.

Com Diego Felix

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