Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Empresa recolhe plásticos do mar para usá-los como matéria-prima

Meta da Embalixo é usar catadoras para retirar 150 toneladas de material das praias brasileiras

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A reciclagem de plásticos retirados das praias brasileiras virou motor do negócio da Embalixo, que anunciou, neste mês, a linha de sacos Oceano, feita a partir de material plástico recolhido. A meta é recolher 150 toneladas de resíduos plásticos do mar em 12 meses.

Segundo Rafael Costa, CEO da companhia, todo o material plástico que for retirado de cidades litorâneas será reutilizado na produção de novas embalagens. Para isso, a Embalixo está incentivando financeiramente as cooperativas nessas regiões para impulsionar a limpeza das praias.

Lixo levado pela maré e valões da Rocinha na praia de São Conrado, no Rio de Janeiro - Ricardo Gomes/Instituto Mar Urbano

Em São Paulo, a companhia fechou uma parceria com o Instituto Argonauta, em Ubatuba (SP), e vai pagar valores acima do praticado no mercado para cooperativas que recolherem os plásticos.

"Hoje, os catadores dão preferência para o que tem valor agregado maior, como alumínio, vidro e papelão. O plástico é muito leve, então as pessoas não têm tanto interesse de coletar para a cooperativa", diz Costa.

Esse é o primeiro passo para uma proposta maior da companhia, que pretende incentivar toda a cadeia de reciclagem de plástico e construir uma indústria focada no segmento.

Para os próximos 12 meses serão investidos R$ 10 milhões na campanha com o Argonauta e o objetivo é aportar até R$ 50 milhões nos próximos três anos. O dinheiro também será usado para compra de maquinário, treinamento e pesquisa.

No final do ano passado, a companhia se tornou signatária do Pacto Global da ONU e entrou para um time de quase 2.000 empresas que se comprometeram a desenvolver um ambiente mais sustentável no mundo corporativo.

Com Diego Felix

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas