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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu sustentabilidade

Maiores produtores de cana lideram na geração de energia por bagaço de cana

Dados da Unica, associação do setor, mostram que seis estados concentram 90% da produção nacional

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São Paulo

O setor sucroalcooleiro impulsionou a geração de energia elétrica a partir da cana e São Paulo ampliou ainda mais sua liderança na produção de bioeletricidade para a rede nacional.

A biomassa representa cerca de 5% da energia gerada anualmente e é a terceira matriz elétrica do país, perdendo para hidrelétricas e usinas eólicas.

Dados da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia) indicam que, em 2023, São Paulo foi responsável pela produção e oferta de 12.444 GWh (gigawatts hora), um crescimento de 13,6% ante 2022.

Linha de produção de uma usina que transforma a palha da cana em energia, no interior de São Paulo - Marcus Leoni - 19.ago.16/Folhapress

A bioeletricidade é feita a partir de diversos tipos de biomassa, como bagaço e palha da cana, lenha, lixívia, bagaço e palha de cana, resíduos de madeira, capim elefante, casca de arroz, biogás, entre outros.

De acordo com o boletim, mais de 90% de toda a bioeletricidade gerada no país em 2023 ficou concentrada em seis estados: São Paulo (44,2%), Minas Gerais (12,8%), Mato Grosso do Sul (11,9%), Paraná (10,7%), Goiás (9,1%) e Mato Grosso (2,3%).

Para Zilmar Souza, gerente de bioeletricidade da Unica, esses estados são os maiores produtores de cana, o que explica a liderança na geração de energia.

Segundo Souza, o boletim da Unica mostra ainda que o pico da geração de bioeletricidade ajudou a evitar a sobrecarga do sistema hidrelétrico. Em São Paulo, o ápice se deu entre os meses de maio e novembro, durante o período mais seco do ano.

Alguns estados, por outro lado, tiveram queda na oferta de bioeletricidade em comparação com 2022. É o caso de Santa Catarina, que recuou quase 70% na produção. Em seguida estão a Pará (27,5%), Rio Grande do Sul (13,9%), Bahia (13%) e Tocantins (9%).

Com Diego Felix

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