Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu petrobras Governo Lula

União busca retomada do comando da Petrobras

Governo considera ter perdido o comando da estatal e tenta reverter decisão judicial

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

A União perdeu o controle da Petrobras com o afastamento de dois de seus conselheiros: Sérgio Rezende, indicado do presidente Lula, e Pietro Mendes, indicado do Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Essa é a avaliação do governo, segundo assessores do presidente Lula.

As ações foram movidas pelo deputado estadual Leonardo Siqueira (Novo-SP), que, em outubro, pediu a suspensão da assembleia de acionistas da estatal em razão de indicações que considera políticas.

Sede da Petrobras, no Rio de Janeiro - Wang Tiancong - 04.mar.22/Xinhua

Com o afastamento, os acionistas minoritários da petroleira ficam com quatro assentos do conselho e a União, com quatro cadeiras.

Segundo assessores diretos de Lula, Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, tem assento no colegiado, mas seus votos nem sempre acompanham o posicionamento do governo.

Nas últimas semanas, Prates foi alvo de um fritura no governo, mas movimentos realizados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, junto ao presidente Lula fizeram arrefecer a crise no momento.

O governo não quer mais sofrer derrotas como no caso dos dividendos extraordinários, de alterações do estatuto social e ou da inclusão de diretrizes estratégicas (como investimentos em refino, petroquímica e fertilizantes).

Por isso, nesta sexta (12), a União, por meio da AGU (Advocacia-Geral da União) vai recorrer da decisão judicial que afastou os conselheiros.

O governo considera que a indicação e a nomeação de Pietro Mendes para a presidência do conselho atende a todos os requisitos das Lei das Estatais.

Para o Ministério de Minas e Energia, ainda não há qualquer exigência, legal ou estatutária, que vincule a escolha para o referido cargo à formação de lista tríplice, como exigem os minoritários.

O governo considera ainda que um parecer da Secretaria Geral da Petrobras, órgão responsável também pelo acompanhamento e assessoramento das ações do conselho, não vislumbrou qualquer indício de conflito de interesse na atuação do referido conselheiro ao longo de sua presidência do colegiado.

Com Diego Felix

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas