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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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China precisa ampliar dívida pública, diz conselheiro econômico

David Li vem ao Brasil para falar dos desafios da economia chinesa

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Brasília

Um dos principais conselheiros econômicos do governo da China, David Daokui Li desembarca no Brasil para a Conferência Anual do Conselho Empresarial-Brasil-China (CEBC) em São Paulo.

A entidade reúne algumas das maiores empresas do Brasil, como Petrobras, Vale, Embraer, JBS, BRF, Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Klabin e Suzano.

David Daokui Li, conselheiro econômico do governo chinês - Divulgação

No centro do debate estará o desempenho da economia chinesa e os impactos no Brasil. O Brasil envia ao país asiático mais de 30% de suas exportações, com forte participação do agronegócio e da indústria extrativa.

Para Li, com o PIB dos EUA aumentando a taxas elevadas, a China corre o risco de ficar em desvantagem na competição internacional se a tendência de desaceleração se acentuar.

Em sua avaliação, a redução dos investimentos das províncias chinesas —extremamente endividadas— é o principal fator por trás das dificuldades recentes da China.

Segundo ele, o gasto público caiu nos últimos quatro anos de 41,5% para 37,4% do PIB, um comportamento contracíclico que retirou fôlego do crescimento.

Entre outras medidas, ele recomenda a elevação da dívida do governo nacional, que está em um patamar baixo de 22% do PIB.

David Daokui Li já integrou o Comitê de Política Monetária do banco central da China e foi o primeiro economista-chefe do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco dos Brics.

Professor da Universidade Tsinghua, Li defendeu em relatório publicado neste mês que o governo chinês tenha um "forte sentido de urgência" na implantação de reformas e medidas que possam acelerar a expansão da economia e evitar redução no longo prazo do crescimento potencial do país.

Com Diego Felix

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