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Olimpíadas 2024 ginástica artística

Com bronze, ginástica confirma fama de confiável para o Brasil olímpico

Esporte assegura pelo menos um pódio para o país desde as Olimpíadas de Londres-2012

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São Paulo

Com o inédito bronze na competição feminina por equipes em Paris-2024, a ginástica reforçou a condição de esporte confiável na obtenção de medalhas para o Brasil em Olimpíadas.

Esta é a quarta edição consecutiva em que pelo menos um ginasta brasileiro, sempre na modalidade artística (há também a ginástica rítmica e a de trampolim), sobe ao pódio.

Em Londres-2012, Arthur Zanetti ganhou o ouro nas argolas. No Rio-2016, o mesmo Zanetti, de novo nas argolas, ficou com a prata, mesma cor da medalha obtida por Diego Hypólito no solo –nesse mesmo aparelho, Arthur Nory levou o bronze.

De uniforme amarelo e com flores na mão direita, o ginasta brasileiro Arthur Zanetti, com a medalha de ouro no peito, ergue os braços e sorri no pódio das Olimpíada de 2012, em Londres; ele foi campeão nas argolas
Arthur Zanetti, ouro nas argolas em Londres-2012, deu início à sequência de medalhas da ginástica artística do Brasil em Jogos Olímpicos - Ben Stansall - 6.ago.2012/AFP

Tóquio-2020 marcou o início do brilho feminino do país na ginástica artística em Olimpíadas, com Rebeca Andrade.

O Brasil até teve antes ginastas de sucesso no feminino, como Daiane dos Santos e Daniele Hypólito, só que elas não conseguiram pódio em Jogos Olímpicos.

Rebeca chegou lá, com um ouro (salto) e uma prata (individual geral, o concurso completo, com exibição em todos os aparelhos).

O bronze por equipes agora, na França, põe a ginasta paulista entre os poucos brasileiros com pelo menos três medalhas olímpicas. São, com ela, 17.

Com suas medalhas e o uniforme do Brasil, as ginastas Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Lorrane dos Santos, Flávia Saraiva e Julia Soares celebram, sorridentes no pódio, o bronze por equipes em Paris-2024
Da esq. para a dir. celebrando no pódio olímpico o bronze por equipes em Paris-2024, as ginastas brasileiras Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Lorrane dos Santos, Flávia Saraiva e Julia Soares - Lionel Bonaventure - 30.jul.2024/AFP

Os outros esportes que se mostram atualmente dignos de 100% de confiança para o Brasil, no quesito conquista consistente e sem interrupções de medalhas há vários ciclos olímpicos, são judô, vôlei, vela, futebol, natação e boxe.

O judô brasileiro, que já amealhou duas medalhas em Paris-2024 (uma prata e um bronze), sobe ao pódio desde Los Angeles-1984, ou seja, são 11 Olimpíadas consecutivas medalhando, a mais longa sequência.

O vôlei, entre pódios da seleção masculina e da feminina –ambas estão em Paris–, conquista medalha desde Barcelona-1992.

A vela sobe ao pódio desde Atlanta-1996 –as atuais bicampeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kuze velejam nas águas de Marselha, local das regatas nestes Jogos.

O futebol iniciou em Atenas-2004 a série de pódios para o Brasil. Em Paris, deposita as fichas na seleção feminina, já que a masculina não se classificou.

A natação brasileira sobe ao pódio desde Pequim-2008. A maior chance de manter a sequência em Paris é na maratona aquática, com a campeã olímpica em Tóquio Ana Marcela Cunha.

O boxe nacional, que como a ginástica iniciou sua série de conquistas em Londres-2012, busca mantê-la em Paris. Bia Ferreira, prata em Tóquio, lidera a equipe de pugilistas do país.

Na lista dos esportes mais condecorados do Brasil em Olimpíadas, a ginástica ocupa a nona posição, com sete medalhas. Estão à frente judô (26), vela, atletismo (ambos 19), natação (17), vôlei de praia (13), vôlei (11), futebol (9) e boxe (8).

A depender do desempenho individual, a ginástica artística, que ainda disputará seis medalhas em Paris, pode subir nesse ranking.

Três atletas estão em finais: Rebeca no individual geral, solo, salto e trave; Flávia Saraiva, no individual geral; e Julia Soares, na trave.

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