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A coluna é assinada pelo jornalista Mauro Zafalon, formado em jornalismo e ciências sociais, com MBA em derivativos na USP.

Colheitadeiras têm menor venda no primeiro bimestre em 11 anos

Para indústria, manutenção de volume elevado de produção e renovação de frota podem elevar vendas

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Colheitadeira em Ribeirão Preto (SP) - Edson Silva - 29.abr.14/Folhapress

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Dois anos de supersafra no Brasil não foram suficientes para reanimar as vendas de máquinas agrícolas neste início de ano.

Os dados divulgados nesta terça-feira (6) pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) indicam vendas em queda.

As indústrias colocaram apenas 4.003 unidades de máquinas agrícolas e rodoviárias nas revendedoras no primeiro bimestre. É o menor número em 13 anos para o período.

A queda ocorre basicamente nas vendas de máquinas agrícolas, uma vez que as para construção registram elevações de até 150% em relação às de 2017.

Apesar da safra de grãos de 240 milhões de toneladas no ano passado e de uma previsão de volume superior a 230 milhões neste ano, as vendas de colheitadeiras recuaram para 599 unidades de janeiro a fevereiro, o menor número desde igual período de 2007.

As vendas de tratores no atacado, apesar da maior movimentação agrícola no campo nas duas últimas safras, recuaram para 3.033 unidades no primeiro bimestre.

Após a grande renovação da frota feita pelos produtores —de 2008 a 2015, quando a compra média de tratores no primeiro bimestre foi de 6.745 unidades por período—, as vendas têm ficado em patamares menores desde 2016.

As indústrias acompanharam a tendências de compra dos produtores e reduziram a produção de tratores em 34%, a de colheitadeiras em 29% e a de colhedoras de cana em 18% no primeiro bimestre, em relação a igual período de 2017.

As indústrias esperam que esse novo patamar elevado de produção de grãos do Brasil e uma necessidade de renovação da frota de máquinas reanimem as vendas.

 


 

Preço da carne bovina sobe no mercado externo

A exportação de carne bovina cresce e, melhor ainda para o produtor, os preços valorizam-se no mercado externo.

Mato Grosso, estado que tem o maior rebanho de gado do Brasil, aumentou em 10% as receitas com as vendas externas de carne bovina nos dois primeiros meses do ano. Nesse mesmo período, o volume exportado teve evolução de 7%.

Para Luciano Vacari, diretor-executivo da Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso), esse ganho de receita tem de chegar também aos produtor e não ficar apenas nas indústrias.

Para apontar caminhos para a elevação de receitas dos produtores, uma expedição da Acrimat vai percorrer 33 municípios de todas as regiões produtoras do estado, mostrando como agregar valor à pecuária de corte com o tema "do pasto ao prato".

 


Sinais trocados A Quaresma sempre afeta o consumo de carnes no Brasil e mexe com os preços. Neste ano, os preços caem no atacado, mas ainda sobem no pasto.

Atacado Comparando os valores da segunda quinzena com os da primeira, o Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) apontou queda de 1,9% na carne no atacado e alta de 0,5% no preço do boi.

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