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A coluna é assinada pelo jornalista Mauro Zafalon, formado em jornalismo e ciências sociais, com MBA em derivativos na USP.

Brasil tem exportação recorde de carne bovina para EUA

Volume ainda é pequeno, em comparação a grandes mercados, mas preços evoluem bem

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O acordo de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, com a China está beneficiando o Brasil no setor de proteínas.

Os brasileiros estão com exportações recordes para os americanos neste ano, e obtendo preços médios bem mais elevados do que os de há um ano.

Nas contas do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o Brasil participou com 8% das importações de carne bovina feitas pelos EUA, de janeiro a abril últimos. No mesmo período de 2020, eram 4%.

O dado da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), que engloba o período de janeiro a maio, mostra que o Brasil colocou 15 mil toneladas de carne bovina nos Estados Unidos neste ano, com receitas de US$ 76,2 milhões.

O volume e o valor não são representativos, quando comparados com os números de exportação para a China, mas já estão próximos dos de todo o ano de 2020.

Funcionário de frigorífico acompanha pesagem da carne em Xapuri, no Acre - Lalo de Almeida-27.nov.2019/Folhapress

Com as vendas deste ano, os brasileiros conseguem também melhores preços. Em maio do ano passado, o valor médio da tonelada de carne bovina colocada nos Estados Unidos foi de US$ 4.038. Em maio deste ano, atingiu US$ 5.378.

Essa abertura maior do mercado americano para o Brasil é importante para as indústrias brasileiras. O mercado americano quer um produto com 93% de carne e 7% de gordura.

Com isso, fica aberto o caminho para as exportações de gado de algumas regiões, como Rondônia, que tem um gado dentro dessas características.

Os Estados Unidos estão com mais de mil frigoríficos liberados para a exportação para a China, o que elevou em muito as vendas americanas para o mercado chinês. Nos quatro primeiros meses deste ano, somam 63,5 mil toneladas, segundo o Usda.

Para suprir a demanda interna, e em busca de carne que se adapte melhor à necessidade de seu mercado e que tenha preços favoráveis, eles aumentam as compras no Brasil.

É o mesmo que faz o Uruguai. O país vizinho fornece carne de melhor qualidade para Europa e Estados Unidos e importa produto brasileiro para o abastecimento interno.

O olhar dos americanos para o produto brasileiro indica que eles começam a acreditar mais na qualidade da carne nacional. Após o incidente do abscesso, a carne brasileira passou a ser monitorada 100% para entrar nos Estados Unidos.​​

Recuperação Judicial O Grupo Virgolino de Oliveira, do setor sucroenergético, confessou débitos de R$ 2,5 bilhões, enquanto o administrador judicial identificou um saldo de empréstimos de curto e de longo prazos de R$ 7,5 bilhões.

Recuperação judicial 2 Parte desse saldo, no entanto, envolve uma empresa estrangeira e não faz parte do processo de insolvência em trâmite. Já há uma discussão judicial com credores estrangeiros em Nova York, segundo Elias Mubarak Junior, da Mubarak Advogados Associados.

Plano de recuperação Com o deferimento da recuperação judicial, o plano será apresentado dentro de 60 dias, afirma o advogado.

Pressão agrícola Os produtos agropecuários perderam força no atacado neste mês, com alta de 0,49%, segundo o IGP-10, da FGV. Em maio, tinham subido 4,92%.

Pressão agrícola 2 Apesar da aceleração menor neste mês, os produtos agropecuários tiveram aumento acumulado de 55% nos últimos 12 meses. Cana-de-açúcar, carne bovina, café e aves estiveram entre as principias altas deste mês.

Safra paulista A soja ganha espaço na agricultura do estado de São Paulo e ajuda a elevar a produção total de grãos para 10 milhões de toneladas nesta safra, 6% a mais do que na anterior, segundo o IEA (Instituto de Economia Agrícola).

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