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Coluna assinada por Walter Porto, editor de Livros.

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Tarsila do Amaral, mais popular que nunca, vai ganhar biografia em 2023

Jornalista Francesca Angiolillo diz que seu foco será explorar a vida pessoal da artista plástica

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A artista plástica Tarsila do Amaral vai ganhar uma nova biografia, depois de ter sua popularidade alavancada ainda mais pela exposição “Tarsila Popular”, que bateu recorde de visitações no Museu de Arte de São Paulo há dois anos.

O livro ficará a cargo de Francesca Angiolillo, repórter especial deste jornal, tradutora e vencedora do prêmio da Biblioteca Nacional pelos poemas de “Etiópia”.

O plano é que a biografia, que sairá pela Companhia das Letras, fique pronta até janeiro de 2023, a tempo da efeméride de 50 anos da morte de uma das pintoras mais importantes da história do Brasil.

Autorretrato da artista Tarsila do Amaral em 1923 - Divulgação

Não será a primeira biografia da artista, que já foi objeto, por exemplo, de “Tarsila: Sua Obra e Seu Tempo”, que a crítica de arte Aracy Amaral publicou na década de 1970.

“A intenção não é fazer um trabalho acadêmico sobre a arte de Tarsila, que foi revolucionária, pois esse aspecto está mais que coberto pelo livro incontornável de Aracy Amaral”, afirma Angiolillo.

“Mas, além de artista, Tarsila foi uma mulher extraordinária, e os aspectos pessoais de sua vida ainda não foram muito explorados. Há lacunas a preencher na história dessa que é hoje uma figura de grande apelo, uma artista que temos orgulho de identificar como brasileira.”

NOITE VELOZ A Companhia das Letras publica também, já na semana que vem, uma reunião de toda a poesia de Ferreira Gullar, a última revista pelo poeta ainda em vida. A edição é a mesma que saiu em 2015 pela José Olympio, acrescida de um posfácio inédito do poeta Antonio Cicero, imortal da Academia Brasileira de Letras.

CASA DAS IDEIAS A Perspectiva inaugura em agosto uma nova coleção sobre urbanismo, chamada Urbanidades Fraturadas e coordenada pelo professor Leandro Medrano, da Universidade de São Paulo —numa espécie de resgate das origens mais acadêmicas da editora, com intelectuais ajudando a guiar as sugestões de publicação da casa. O livro de estreia será “Compreendendo as Cidades”, do australiano Alexander Cuthbert.

Ilustração de Fido Nesti para a capa da coletânea de contos juvenis russos, que traz de Tolstói e Tchékhov a Catarina 2ª, que a Kalinka publica em julho - Fido Nesti/Divulgação

AMADO A editora Nós passa a ser casa do francês Mathieu Lindon. Acaba de comprar “O que Amar Quer Dizer”, que havia saído pela finada Cosac & Naify, e o novo “Hervelino”.

E AMANTE E a Bazar do Tempo não perde tempo nas novidades sobre Marguerite Duras, que dominou a última coluna. A casa tem contratados dois livros importantes, “A Dor” e o ensaístico “A Vida Material”, e está para fechar mais dois.

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