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Fenômeno Sarah J. Maas faz Record disparar no mercado de livros de fantasia

Sagas literárias com apelo adolescente levam editora Galera a explosão de vendas durante a pandemia

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A Galera, editora do Grupo Editorial Record voltada ao público jovem, está tirando do forno o próximo lançamento de Sarah J. Maas, autora de fantasia que teve uma explosão de vendas no ano passado.

Conforme conta Rafaella Machado, editora-executiva da casa, os livros da americana de 35 anos tinham vendido 500 mil exemplares de 2014 a 2019, e só no ano passado o número dobrou, alcançando a marca de 1 milhão de cópias.

Mulher loira sorri enquanto assina pilha de livros
Sarah J. Maas, escritora americana que alcançou o patamar de best-seller do New York Times e USA Today - Sarah J. Maas/Reprodução

“A gente começou a perceber que os adolescentes queriam uma válvula de escape da situação da pandemia, um universo paralelo em que as pessoas boas ganhassem no final”, afirma Machado.

Maas é um novo fenômeno editorial da literatura jovem, tendo criado as séries “Trono de Vidro”, “Cidade da Lua Crescente” e “Corte de Espinhos e Rosas” —inspirada no conto “A Bela e a Fera” e da qual faz parte o lançamento desta semana, “Corte de Chamas Prateadas”, que tem tiragem inicial de 150 mil exemplares.

Segundo um levantamento da consultoria Nielsen encomendado pela editora, a Record deteve no ano passado a liderança no mercado de fantasia, com 23,7% das vendas do segmento —o faturamento da Galera no setor cresceu 189% em relação ao ano anterior. Em segundo lugar ficou a Rocco, dona do fenômeno “Harry Potter”, com 20,2%.

Na opinião de Machado, a explosão sinaliza uma volta do interesse dos adolescentes por sagas literárias. “Vemos os jovens maratonando essas séries de livros assim como maratonam as séries da
Netflix. Fazem lives de leituras, dancinhas no TikTok que resumem as histórias.”

A editora aproveitou o ensejo para lançar boxes de edições especiais com mapas e ilustrações dos mundos fantásticos das sagas, que ajudaram a turbinar as vendas.

LÁGRIMAS SECAM SOZINHAS A morte de Amy Winehouse completa dez anos em julho, e a editora Agir se prepara para lançar naquele mês o livro “Minha Amy: A Vida que Partilhamos”, escrito pelo seu amigo íntimo e músico Tyler James. A obra, um retrato afetivo da cantora, chega ao Brasil poucas semanas depois de sair no Reino Unido.

UMA GUERRA NÃO SANTA A revista Rosa, no seu número mais recente que acaba de ser disponibilizado online, traz uma edição especial idealizada pelo escritor e artista plástico Nuno Ramos, com textos e imagens que tiram seus ganchos da tribuna do Supremo Tribunal Federal. A publicação voltada a filosofia, política e cultura, que está em atividade desde o ano passado, traz textos de escritores como Milton Hatoum, Beatriz Bracher, Bernardo Carvalho e Veronica Stigger. Podem ser lidos em revistarosa.com

NÓS SOMOS HISTÓRIA O clube de leitura Tag vai enviar para seus associados uma obra inédita do moçambicano Mia Couto em julho para comemorar sete anos de atividades. O romance, composto por cartas, diários e documentos oficiais, mistura a história do protagonista à do país africano.

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