Traficante de armas brasileiro admite culpa em Miami
Frederik Barbieri exporta armas para o Rio de Janeiro desde 2013
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O brasileiro Frederik Barbieri, preso em fevereiro no sul da Flórida, se declarou culpado de contrabandear armas semiautomáticas para o Brasil, informaram as autoridades americanas.
Barbieri, de 46 anos, admitiu sua culpa em "exportar ilegalmente armas, acessórios para armas e munições do sul da Flórida para o Rio de Janeiro, no Brasil", escreveu o escritório de migração ICE em um comunicado.
O juiz federal Federico Moreno emitirá a sentença em 19 de julho, que poderá ser de no máximo 25 anos de prisão.
Normalmente, uma declaração de culpabilidade significa que o réu concordou em fornecer informações à Justiça em troca de uma redução da pena.
Em fevereiro, agentes federais americanos invadiram um depósito alugado por Barbieri na Flórida, onde encontraram 52 fuzis, dezenas de carregadores e 2.000 cartuchos de munição.
Ele foi preso no dia seguinte, 23 de fevereiro, em sua residência em Port Saint Lucie, ao norte de Miami.
Anteriormente, agentes brasileiros haviam interceptado no Rio de Janeiro um carregamento enviado por Barbieri da Flórida contendo "cerca de 30 fuzis AR-15 e AK-47, bem como carregadores, todos escondidos em quatro aquecedores de água", explicou a Justiça americana.
A documentação fornecida pela empresa de transporte mostrou que, entre 2013 e 2017, Barbieri havia enviado para o Rio de Janeiro outras remessas com 120 aquecedores de água, motores elétricos e aparelhos de ar condicionado, itens normalmente usados para esconder carregamentos ilegais de armas.
A venda de armas é legal nos Estados Unidos, mas não no Brasil. O preço de venda dos fuzis AK e AR em uma loja de varejo americana varia de US$ 700 a US$ 1.000, enquanto o seu valor no mercado negro pode chegar a US$ 20.000.
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