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Após pressão, prefeitura de SP revoga bandeira 3 para táxis

Medida havia sido regulada na semana passada e foi tida como impopular

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São Paulo

A Prefeitura de São Paulo decidiu revogar a portaria que permitia que taxistas cobrassem a bandeira 3 em locais de eventos na cidade. 

A medida havia sido anunciada na última semana pela gestão Bruno Covas (PSDB). A ideia era criar um acréscimo opcional de 30% à tarifa da bandeira 2 em eventos previamente cadastrados pela administração pública.

Segundo a prefeitura, esse era um pleito antigo dos taxistas que temiam uma concorrência considerada predatória com as viagens por aplicativos. 

A mudança, porém, não encontrou apoio de toda a categoria dos taxistas, que consideraram que as corridas de táxi pudessem ficar pouco atrativas e perder ainda mais espaço para os ao aplicativos. 

"Não interessa à categoria criar uma nova bandeira tarifária com o valor de cobrança mais caro", diz Giovanni Romano, porta-voz do sindicato dos taxistas autônomos de São Paulo. Giovanni diz que o anúncio da bandeira 3 pegou a categoria de surpresa, embora a prefeitura diga que houve negociação com representantes dos taxistas. 

Segundo o sindicato, assim que souberam da criação da bandeira 3, uma assembleia de motoristas decidiu por unanimidade pedir a revogação da tarifa extra.  

Nesta segunda-feira (11), a prefeitura então revogou a possibilidade de cobrança da bandeira 3, mas insistiu que havia negociado a medida com os taxistas. 

De acordo com a pesquisa Origem e Destino do Metrô, de 2007 para 2017, houve aumento de 24% no número de viagens de táxis —segundo a companhia, impulsionadas por aplicativos dedicados também aos táxis.

Mas em 2017, para cada viagem feita de táxi na grande São Paulo, outras três eram feitas com carros por aplicativos.

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