PMs fazem mutirão para doar sangue em meio à crise de coronavírus em SP
200 policiais farão doação até esta sexta (20); medida visa ampliar estoque de sangue do Hemocentro
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Policiais militares de São Paulo participam, na manhã desta quarta (18), de uma campanha de doação de sangue para tentar evitar um colapso no banco de sangue do Hemocentro de São Paulo, que chegou a 10% de sua capacidade nesta semana.
As doações estão sendo feitas por alunos da Escola Superior de Soldados, na zona norte da capital, com uma estrutura montada pelo governo de São Paulo na própria unidade de ensino. “Para não ficarem deslocando de lá para cá”, disse o capitão Alex Rodrigo Queiroz, 42, porta-voz do centro de formação de novos soldados da PM paulista.
Ainda segundo ele, as coletas serão feitas sempre na parte da manhã até a próxima sexta-feira (20), com possibilidade de ser estendida para a próxima semana. Nesses três dias iniciais, serão esperados ao menos 200 doadores. A escola tem 1.450 alunos e alunas.
Ainda segundo o oficial, campanha atende a pedido feito pelo Homocentro por conta do baixo estoque do órgão, agravado pelo isolamento das pessoas por causa do coronavírus. “Eles pediram nosso apoio e, de pronto, nós aceitamos”, disse ele.
O Hemocentro, ou fundação Pró-Sangue, é um órgão ligado à Secretaria de Saúde que abastece mais de 100 instituições públicas de saúde, entre elas o Instituto de Câncer e Instituto do Coração, além de todo o complexo do Hospital das Clínicas.
De acordo com a fundação, sem essa parceria com a PM e outras doações voluntárias ocorridas após o apelo feito pelo coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo, David Uip, o estoque seria capaz de atender a demanda de apenas um dia.
Ainda segundo o órgão, os tipos sanguíneos com menor quantidade em estoque são aqueles chamados doares universais O (positivo) e O (negativo), assim como do A (positivo). Este último é o mesmo tipo do capitão. “Estou aguardando minha vez para doar também”, disse.
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