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Descrição de chapéu Obituário Pedro Ivo Verçosa e Oliveira (1986 - 2020)

Mortes: Artista plástico, enxergou o mundo através dos afetos

Pedro Ivo Verçosa e Oliveira foi um dos maiores artistas da sua geração, seja na pintura, no desenho ou na escultura

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São Paulo

O artista plástico brasiliense Pedro Ivo Verçosa e Oliveira eternizou o amor em sua arte.

Formado em artes visuais pela Universidade de Brasília, foi um dos maiores artistas da sua geração, seja na pintura, no desenho ou na escultura.

Pedro era retratista. Sua última exposição —“Há Quanto Tempo?!”—, realizada em Brasília, trouxe em suas 72 telas o retrato de pessoas no momento em que as via no início de um encontro. Amigos ou conhecidos, todos sempre de costas.

Pedro Ivo Verçosa e Oliveira (1986-2020) - Luisa Dale

Pedro era corpo e alma. Acreditava no afeto e na troca de sentimentos entre as pessoas.
Abria as portas do seu ateliê a todos que se interessavam pelo seu trabalho.

A sensibilidade era a sua protagonista, também no âmbito pessoal. “O Pedro era muito generoso, gentil e dócil, inclusive com outros artistas. Tinha sensibilidade para a conversa e leitura crítica a respeito do trabalho dos demais. Sua sinceridade era gentil”, conta a amiga, a artista plástica Rafaela Foz, 26, com quem dividia a direção de um espaço independente de arte na Barra Funda (zona oeste de São Paulo) chamado Breu.

Romântico e idealizador, via o mundo a partir dos afetos. Sua vida era resumida em três verbos: construir, fazer e trocar —este último, sentimentos.

Pedro Ivo Verçosa e Oliveira morreu no dia 3 de maio, quando completou 34 anos. Deixa pai, mãe e duas irmãs.

“Ele me ensinou que viver é se reinventar, é deixar-se atravessar por aqueles que nos cercam e se permitir ver o mundo de outra forma. Me ensinou que para continuar a olhar a vida, a vivê-la, é indispensável saber que podemos vê-la diferente e percebê-la com outros olhos. E é através dos afetos, dos amores e das amizades que podemos fazer isso”, diz Rafaela.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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