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Descrição de chapéu Coronavírus

Fora do horário de pico, ônibus conseguem circular sem passageiros em pé

Na zona oeste, terminais têm pouco movimento e pessoas descumprindo regra são rara exceção

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São Paulo

Enquanto tenta afrouxar sua quarentena, a cidade de São Paulo busca formas de dar segurança ao passageiro dentro do transporte público. Uma das medidas adotadas foi a proibição de que os carros circulem com pessoas de pé.

Fora do horário de pico, com raras exceções, a medida parece funcionar. A Folha transitou pela zona oeste e pelo centro da cidade entre 11h30 e 15h30 desta terça-feira (9) e observou um baixo fluxo de pessoas, inclusive nos terminais Lapa e Pirituba, tradicionalmente movimentados.

Em um dos ônibus que saíram deste último com destino ao Jardim dos Cunhas com poucas cadeiras vazias, a entrada de passageiros fez com que pessoas precisassem ficar em pé.

Passageira de máscara senta no degrau do ônibus na linha Jardim dos Cunhas, em São Paulo - Zanone Fraissat/Folhapress

A reportagem também registrou uma mulher sentada nos degraus internos, e não no assento.

Apesar de algumas filas, mesmo os ônibus mais cheios, nessa faixa de horário, conseguiram ter todos os passageiros sentados.

Na última segunda-feira (8), o prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB) deu um ultimato sobre a situação da cidade: ou o secretário de transportes, Edson Caram, fazia cumprir o decreto que proíbe o transporte de pessoas em pé ou seria trocado.

Na data, segundo Covas, a cidade teve 5% de sua frota descumprindo a determinação na parte da manhã.

Apesar da ampliação da frota, a Folha mostrou como os ônibus estavam circulando lotados, contrariando o decreto e causando a irritação do prefeito.

Na madrugada, a situação era ainda mais grave, com o transporte transformando-se num potencial meio de propagação do vírus.

Segundo a SPTrans, que administra os ânibus na cidade, 1,3 milhão de pessoas foram transportadas em
9.178 ônibus na segunda, menos da metade da capacidade da frota, o que vem sendo padrão, segundo os dados apresentados pela prefeitura.

A Secretaria Municipal de Transportes prometeu, em caso de necessidade, acrescentar 784 coletivos aos 2.000 ônibus originalmente previstos como adicional para evitar superlotação durante esta fase da quarentena.

Segundo a administração municipal, a frota em circulação seria de 9.178, equivalente a 71,62% do que circulava nos dias úteis anteriores à pandemia.

Desde a última sexta-feira (5), escritórios e concessionárias automotivas foram autorizados a voltar à ativa na cidade de São Paulo, ainda com restrições, como parte do afrouxamento gradual da quarentena permitido pelo governo do estado.

A prefeitura permitiu que o comércio de rua volte a funcionar nesta quarta (10); a reabertura dos shoppings deve ocorrer na quinta (11).

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