Tatuzão volta a escavar túnel do metrô 7 meses após acidente
O rompimento da tubulação de esgoto da Sabesp abriu uma cratera na marginal Tietê e alagou o canteiro de obras em fevereiro
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O tatuzão, equipamento responsável por escavar os túneis do metrô, voltou a funcionar nesta quarta (31), sete meses após o acidente que abriu uma cratera na marginal Tietê, em São Paulo.
A obra da linha 6-laranja está prevista para ser entregue em 2025 e o acidente não atrasou os trabalhos, segundo o governador Rodrigo Garcia (PSDB).
O acidente aconteceu em 1º de fevereiro no canteiro de obras da futura estação Santa Marina. O rompimento causado por uma tubulação de esgoto da Sabesp fez ceder o asfalto da marginal Tietê, na altura da ponte da Freguesia do Ó, na zona norte da cidade. Na ocasião, as pistas local e central, no sentido da rodovia Ayrton Senna, foram interditadas para veículos.
O canteiro de obras ficou alagado e o equipamento, que custa dezenas de milhões de euros, ficou no meio do esgoto.
Logo após o acidente, a Sabesp disse que a tubulação se rompeu durante o trabalho da tuneladora, como também é conhecido o equipamento.
O laudo do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), que indicará qual foi a causa do acidente, ainda não está pronto. Garcia também não soube informar a dimensão do prejuízo.
A tuneladora escava cerca de 12 metros por dia e deve levar de 20 a 24 meses para percorrer os 10 km no sentido centro até a estação São Joaquim, linha 1-azul. Este trecho passa debaixo da marginal e do rio Tietê.
As obras incluem também 5,3 quilômetros no sentido da zona norte da cidade. O trecho tem a sua própria tuneladora, e os trabalhos devem começar até novembro, segundo o governo estadual. Ao todo, são 15 quilômetros de extensão.
A linha 6-laranja terá 15 estações ligando São Joaquim à Brasilândia, na zona norte. A previsão é que a linha transporte mais de 600 mil pessoas todos os dias.
O equipamento começou a funcionar em dezembro de 2021 e tem 109 metros de comprimento, 10 metros de diâmetro e pesa 2.000 toneladas. Dentro do tatuzão há uma estrutura de apoio aos funcionários, com unidade de enfermagem e refeitório. Além do maquinário para retirar o material escavado e a da cabine de comando.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters