Mãe Bernadete é enterrada na Bahia com samba e homenagens
Líder quilombola foi assassinada a tiros; polícia investiga o crime
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A líder quilombola Bernadete Pacífico, 72, assassinada a tiros na Bahia, foi enterrada no final da manhã deste sábado (19), com homenagens, samba e rituais do Candomblé.
O corpo foi foi levado em cortejo ao cemitério em cima de um caminhão dos bombeiros pelas ruas de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador.
A quilombola foi morta na noite de quinta (17). Os tiros foram disparados por dois homens que utilizavam capacetes de motociclistas.
A Polícia Civil disse que realiza ações integradas para elucidar a morte com a "utilização de toda tecnologia disponível para as apurações", além das perícias realizadas pelo Departamento de Polícia Técnica.
Bernadete era uma das lideranças do quilombo Pitanga dos Palmares.
Autoridades locais, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e o presidente Lula (PT) se manifestaram repudiando o crime.
Bernadete também era coordenadora nacional da Conaq e mãe de Flávio Gabriel Pacífico dos Santos, o Binho, líder assassinado há seis anos. Ela atuava contra a violência sofrida pelo povo quilombola e pela titulação da terra de sua comunidade.
A líder quilombola foi secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial de Simões Filho na gestão de Eduardo Alencar (2009 a 2016), irmão do senador Otto Alencar —ambos são do PSD.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters