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Descrição de chapéu Obituário Maria das Graças Rosa Suaiden (1949 - 2024)

Mortes: Foi o orgulho de Pirajuí (SP) ao vencer concurso de beleza

Maria das Graças Suaiden gostava de pintar, escrever e viajar

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Juazeiro (BA)

Desfilando em carro aberto pelas ruas de Pirajuí (a 384 km da capital paulista), em maio de 1968, Maria das Graças Suaiden esbanjava beleza e simpatia. A cidade celebrava o título de "Embaixatriz do Turismo no Brasil" conquistado pela jovem.

Após vencer o concurso nacional realizado em um cassino em Poços de Caldas (MG), sua agenda ficou cheia. Eram muitos eventos da alta sociedade para frequentar e Maria das Graças se tornou o orgulho da cidade do interior paulista. Todos queriam um pouco de sua atenção.

"Ela se orgulhava disso. Todo mundo na cidade comentava e, até hoje, sempre tinha alguma referência a isso. Minha mãe era uma mulher muito bonita e elegante, aonde chegava chamava muita atenção", afirma a filha Isabel Maria Suaiden, 48.

Maria das Graças Rosa Suaiden (1949 - 2024) - Arquivo pessoal

Maria das Graças Rosa Suaiden nasceu em 1949, em Pirajuí, onde viveu toda a vida. Foi uma entre os seis filhos de Dezolina Altran Rosa e José da Silva Rosa, o Zelão da indústria de móveis.

Na juventude, conheceu o fazendeiro Faisal, que ficou encantado com sua beleza. Certa vez, enquanto ela tomava banho em uma cachoeira da região, ele passou com o avião baixo para assustá-la. As brincadeiras que costumava fazer conquistaram o coração da moça. Casaram-se e tiveram quatro filhos.

Anos depois, foi proprietária de uma locadora de videocassetes, uma das primeiras da cidade. Vivia rodeada por filmes e, a partir deles, conversava sobre tudo um pouco.

Entre suas qualidades, estava a de receber bem. Sua casa estava sempre lotada de visitas e ela servia todos, do café da manhã até o jantar.

Gostava de pintar e escrever. Nos aniversários da família, todos esperavam por suas publicações nas redes sociais. As belas mensagens que escrevia a cada comemoração viraram tradição.

Suas paixões também incluíam viajar em cruzeiros para conhecer novos lugares e os bailes de Carnavais. Todo ano, ela preparava fantasias bem elaboradas, no estilo Marquês de Sapucaí, para desfilar com o marido.

"Ela fazia fantasias maravilhosas e a cidade esperava para ela mostrar. Acabava um ano e ela já começava a preparar a do próximo", diz a filha.

Vaidosa, conservou sua beleza até os últimos dias. Morreu no último 2 de abril, aos 75 anos, por complicações de uma queda na qual fraturou o fêmur.

Deixa os filhos Isabel Maria, 48, Maria Lúcia, 47, Mário Henrique, 46, e Milena, 42, e seus três netos, Lucas, 25, João Henrique, 22, e Giovanna, 17. Também fica Natalina, que a ajudava em casa e se tornou amiga.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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