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Suspeito de matar ex-namorada com milk-shake envenenado é preso no RJ

Vítima, de 23 anos, tinha medida protetiva contra o ex, que já era réu por violência doméstica

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Rio de Janeiro

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na terça-feira (6) Deivid Nascimento Santana, 30, suspeito de ter matado a ex-namorada, Vitória da Conceição Pereira, 23, com um milk-shake envenenado, em Maricá, na região metropolitana.

Vitória estava trabalhando e passou mal no domingo (4), após consumir a bebida. Ela chegou a dar entrada em um hospital, mas morreu no mesmo dia após sofrer uma parada cardiorrespiratória.

Segundo investigação da 82ª DP (Maricá), Deivid foi o responsável por misturar chumbinho, um tipo de veneno contra ratos, ao milk-shake de morango, e pediu a um conhecido para entregar a bebida para a vítima. A polícia não disse se o suspeito já tem advogado.

Vitória da Conceição Pereira, 23, foi morta em Maricá (RJ) após consumir milk-shake misturado a chumbinho, segundo a polícia - Instagram

Deivid já era réu por violência doméstica contra Vitória, que no ano passado obteve uma medida protetiva contra o ex-companheiro.

Segundo a Justiça, ele invadiu a casa da vítima e a ameaçou com uma faca, e em dezembro a Comarca de Maricá determinou que Deivid estava proibido de se aproximar da casa de Vitória e de ter contato com ela e com familiares.

A polícia pediu a prisão preventiva de Deivid sob suspeita de feminicídio, e ele foi encontrado em Rio das Pedras, na zona oeste do Rio de Janeiro.

A investigação aponta que o suspeito teria convencido um empregador a contratar Vitória para uma diária de faxina, e durante o trabalho ela teria recebido o milk-shake envenenado. Para a polícia, os contratantes não tinham conhecimento do plano do suspeito.

Primeira norma jurídica no país que criminalizou a violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha completa 18 anos nesta quarta-feira (7).

Ao longo de quase 20 décadas, a legislação resultou em cerca de 2,3 milhões de decisões de medidas protetivas, das quais 69,4% foram favoráveis ao pleito das vítimas de se manterem distantes de seus agressores.

Outros 6,6% dos pedidos foram rejeitados, e 13,9%, revogados, de acordo com dados do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

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