Notícia que diz que médico que descobriu a cura do câncer foi morto é falsa
O suposto tratamento de baixo custo contra o câncer é falso
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Uma suposta notícia divulgada por um site em português diz que o médico James Bradstreet teria sido morto por ter descoberto a cura contra o câncer. É verdade que ele morreu em 2015, aos 60 anos, após ser baleado no peito em uma cidadezinha da Carolina do Norte (EUA). Seu corpo foi encontrado por um pescador em um rio.
Uma arma foi encontrada na água, próxima ao corpo. O xerife local disse que havia indícios de suicídio. Bradstreet era contrário às vacinas e defendia tratamentos não ortodoxos para o autismo, condição que afetava seu filho e seu enteado, como injeções de GcMAF, fator ativador de macrófagos, substância já presente no organismo humano.
O médico estava ligado a uma empresa que distribuía ilegalmente a substância, considerada experimental e sem qualquer eficácia comprovada pelas autoridades regulatórias. A mentira é que o GcMAF seria um tratamento de baixo custo para o câncer, o que não tem respaldo em trabalhos científicos, diz o oncologista Fernando Maluf.
Manual para não propagar fake news
- Busque a fonte original
- Faça uma busca na internet: muitos casos já foram desmentidos
- Cheque a data: a “novidade” pode ser antiga
- Leia a notícia inteira
- Cheque o histórico de quem publicou
- Se a notícia não tem fonte, não repasse
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters