Terapeuta transpessoal dá dicas para quem quer começar a meditar na pandemia
Tadashi Kadomoto participou de live da Folha sobre equilíbrio emocional
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A meditação é uma técnica que ajuda a diminuir o sofrimento, e basta começar para começar a sentir seus efeitos. É o que diz o terapeuta transpessoal Tadashi Kadomoto, 61, convidado do Ao Vivo em Casa, série de lives da Folha, desta quarta (26).
A mudança forçada de hábitos e o isolamento social durante a pandemia do novo coronavírus aumentou o sofrimento psíquico e a procura por acompanhamento e tratamentos psicológicos.
Kadomoto desafia os interlocutores curiosos pela meditação a sete dias seguidos de prática e dá algumas dicas.
Primeiro, uma técnica de respiração consciente: inspirar profundamente e devagar pelo nariz por três segundos, prender o ar e contar mais três segundos, e finalmente soltar o ar pelo nariz por mais seis. Fazer isso entre dois e cinco minutos é suficiente para ficar mais calmo e concentrado, segundo o terapeuta.
E não precisa, necessariamente, estar num lugar silencioso. “Claro que facilita a meditação um lugar tranquilo, mas nem sempre isso é possível. É preciso achar o espaço de concentração dentro de si”, diz Kadamoto. “Quando você mantém o foco em uma coisa só, você está em estado meditativo."
Kadomoto explica que a terapia transpessoal olha para o ser humano não apenas por um lado de saúde física e psicológica mas também por um lado emocional e espiritual. “Quando você começa o movimento transpessoal, você está reivindicando sua verdadeira identidade”, diz.
O isolamento obrigou muita gente a encarar seus próprios demônios: ansiedade, medo, angústia, raiva, insegurança, entre outros que, antes, ficavam em segundo plano diante de um dia mais cheio e com mais possibilidades de distrações.
“Cansado até eu estou”, diz Kadomoto, que faz sessões de meditação pelo seu perfil no Instagram pontualmente às 6h e às 20h, de domingo a domingo, desde o início da quarentena —são 160 dias diretos de prática virtual coletiva. O número de seguidores de seu perfil mais que dobrou durante a pandemia, estando hoje em 1,3 milhão.
As redes sociais, aliás, pioram a sensação de ansiedade em muitas pessoas, mas é possível diminuir esse efeito. “Se conhecer e separar o que é bom e o que não é para você. Se tudo que você vê pela frente você absorve, a ansiedade piora. O que não for bom, elimine, se afaste daquilo”, sugere o terapeuta.
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