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Descrição de chapéu Coronavírus

Ômicron se propaga mais depressa e vacinas parecem menos eficazes, diz OMS  

Segundo dados ainda preliminares, velocidade de transmissão da nova variante supera a da delta

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Genebra (Suíça) | AFP

A variante ômicron da Covid-19 parece se propagar mais que a delta, com sintomas mais leves, contornando a ação das vacinas, disse neste domingo (12) a OMS (Organização Mundial da Saúde), que destacou que esses dados são preliminares.

A ômicron estava presente em 63 países em 9 de dezembro, informou a OMS em uma atualização técnica que confirma as declarações de seus funcionários nos últimos dias.

Segundo a OMS, a ômicron parece se espalhar mais rápido que a variante delta, que até agora é responsável pela maioria das infecções no mundo.

Cientistas da Universidade de Hong Kong conseguiram capturar pela primeira vez a imagem da variante ômicron do coronavírus com a ajuda de um microscópio, informou a instituição em um comunicado na quarta-feira (8) - HKU-MED

Este avanço mais rápido não é exclusivo da África do Sul, onde a delta é menos prevalente, mas também no Reino Unido, onde esta cepa é a dominante.

Até o momento, a ausência de mais informações impede afirmar se a taxa de transmissão da ômicron deve-se ao fato de conseguir contornar a imunidade, ao fato de suas características a tornarem mais transmissível ou a uma combinação desses dois fatores.

A OMS estima que "a ômicron deve superar a delta nos lugares onde há transmissão comunitária".

Os dados ainda são insuficientes para estabelecer o nível de gravidade do quadro clínico provocado pela ômicron, mesmo que até o momento os sintomas pareçam ser de "leves a moderados" tanto no sul da África como na Europa.

Sobre as vacinas, os poucos dados disponíveis levam a acreditar que o perfil genético da ômicron "reduz a eficácia em relação à proteção do contágio".

A fabricante Pfizer/BioNTech indicou na semana passada que um esquema de vacinação de três doses ainda é "eficaz" contra a ômicron.

Os países que têm recursos estão incentivando a população a tomar a terceira dose.

Este é o caso da Europa, onde há uma nova onda de casos provocada pela delta, pelo abandono das medidas de prevenção e pelas baixas taxas de vacinação em alguns países.

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