Após homenagem de Diego Souza a Bolsonaro, clube diz não cercear opiniões
Jogador prestou continência e fez gesto de arma com as mãos ao comemorar seu gol
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No dia seguinte à comemoração do atacante Diego Souza, que dedicou seu gol no empate em 2 a 2 com o Flamengo ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), o São Paulo afirmou que a posição do atleta não reflete à da instituição. O clube disse ainda que não se vê no "direito de cercear a opinião alheia".
Depois de abrir o placar na partida de domingo (4) contra a equipe carioca, o centroavante são-paulino correu até uma das câmeras de TV, prestou continência e simulou uma arma com as mãos, em referência ao gesto adotado pelo então candidato à Presidência e seus seguidores durante a campanha eleitoral.
"Realmente cada um tem a sua opinião em termos de política. Respeito a de todo mundo, espero que respeitem a minha", disse Diego Souza após o jogo no Morumbi, válido pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.
A homenagem feita pelo atleta ao capitão reformado do Exército aconteceu quatro dias após o jornal francês L'Équipe publicar entrevista na qual o diretor de futebol do São Paulo, Raí, fez críticas ao presidente eleito. O dirigente chegou a dizer que os eleitores de Bolsonaro foram guiados pelo ódio e classificou o futuro governo como "grande teste para nossa democracia".
"Depois do resultado, fiquei triste e tive muito medo vendo as reações das pessoas que celebravam a vitória de um candidato que já manifestou valores absurdos e repugnantes", declarou Raí à publicação francesa.
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