No sufoco, Liverpool vence e repete final do Mundial com Flamengo
Ingleses bateram o Monterrey por 2 a 1, gols de Keita e Firmino
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O Liverpool (ING) sofreu, correu riscos, mas, com os titulares em campo, venceu o Monterrey (MEX) por 2 a 1 nesta quarta-feira (18), em Doha, e avançou para a final do Mundial de Clubes.
O time inglês enfrenta o Flamengo na decisão, no sábado (21), reeditando o confronto de 1981, no qual os rubro-negros ficaram com o título. O gol da vitória diante dos mexicanos foi marcado por Roberto Firmino já nos acréscimos do 2º tempo.
Apesar do discurso de que valorizaria a competição e que ela seria uma prioridade do Liverpool, Jürgen Klopp mandou a campo uma equipe quase reserva.
Dos titulares, apenas o goleiro Alisson, o lateral esquerdo Robertson e o atacante Salah foram a campo desde o início. O volante Milner, que se alterna entre titular e reserva, começou a partida, mas na ala direita. Henderson, meia, entrou como zagueiro. Ele jamais havia atuado nessa posição.
Não escalar Salah seria um duro golpe para a organização do torneio. O egípcio, um dos maiores ídolos muçulmanos do esporte, é o principal nome do Mundial de Clubes do Qatar e motivo para o Khalifa International Stadium ter quase lotação máxima (foram 45.416 pessoas de uma capacidade de 50 mil), o que não aconteceu no confronto entre Flamengo e Al-Hilal (ARS).
Mesmo com o time recheado de reservas e com Mané e Firmino no banco, o Liverpool marcou primeiro –em passe magistral de Salah para Keita anotar– e teve outras chances. Quase todas com o autor do gol, que aparecia por trás da zaga sem marcação.
Com seu sistema de troca de passes constantes e deslocamentos, os ingleses criavam problemas para o Monterrey, mas davam espaços. Sem o zagueiro Virgil van Dijk, os europeus eram frágeis na área. Os mexicanos empataram com o argentino Rogélio Funes Mori, após rebote de Alisson e o ex-são-paulino Pabón levar vantagem sobre Robertson.
O jogo caiu no segundo tempo e, a partir dos 20 minutos, Klopp começou a colocar mais titulares. Entraram o atacante Mané e o lateral Alexander-Arnold. Firmino entrou no final. As duas equipes tinham espaços para atacar, mas faltava sempre precisão no passe final. Salah era bem marcado pelos defensores Sanchez e Montes.
Origi teve uma oportunidade aos 27, mas não conseguiu acertar a direção do gol. Antes disso, Keita ficou de frente para o goleiro, mas chutou na direção dele e não no canto.
A condição física do time mexicano foi se deteriorando no final do jogo, e o time começou a ser pressionado mais e mais pelo Liverpool. Mas o Monterrey parecia que resistiria e levaria o jogo para a prorrogação. Só parecia. Nos acréscimos, jogada de Salah e cruzamento de Alexander-Arnold deixou Firmino em condições de desviar para o gol e colocar os ingleses na decisão.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters