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Moro telefona a autoridades paraguaias para acompanhar caso de Ronaldinho

Ministro diz que ligou para obter informações e que Paraguai é soberano no tema

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Brasília

O ministro da Justiça, Sergio Moro, telefonou nesta segunda-feira (9) a autoridades paraguaias para acompanhar o caso do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, preso no país vizinho desde sexta (6).

"O ministro disse que ligou para obter informações, que o governo brasileiro está acompanhando o caso e que o Paraguai é soberano para tomar decisões", confirmou a assessoria de Moro.

O ministro Sergio Moro (Justiça) durante audiência pública na CCJ da Câmara - Pedro Ladeira - 12.fev.20/Folhapress

Ronaldinho e seu irmão Roberto de Assis estão presos preventivamente no Paraguai, acusados pelo Ministério Público local de entrarem no país usando passaportes falsos.

A defesa da dupla apresentou um recurso na manhã desta segunda solicitando que eles passem a cumprir prisão domiciliar. Atualmente eles estão na presos na penitenciária Agrupación Nacional, na capital Assunção.

Uma audiência para rever as medidas aplicadas contra os irmãos está marcada para esta terça (10), às 8h. Gustavo Amarilla será o juiz revisor.

Neste domingo (8), o advogado de Ronaldinho e Assis, Sérgio Queiroz, declarou que os documentos falsificados apreendidos com a dupla “foram oferecidos a Assis como um modo para que fizessem negócios no Paraguai. E eles aceitaram essa proposta”.

Indagada sobre que tipo de negócios, a defesa não especificou. “Eles têm interesse em realizar negócios aqui como em várias partes do mundo.”

Ronaldinho chegou ao país no dia 4, a convite de Nelson Belotti —um dos donos do cassino Il Palazzo, localizado no hotel em que o ex-atleta estava inicialmente hospedado— e da empresária Dalia López.

Segundo os brasileiros, ela teria oferecido os passaportes paraguaios. Já a defesa da empresária diz que foram Ronaldinho e seu irmão que solicitaram os documentos adulterados.

Em 2019, Ronaldinho foi nomeado embaixador do turismo brasileiro pela Embratur, instituto ligado ao Ministério do Turismo. Na época, seu passaporte estava apreendido pela Justiça.

Procurada na semana passada para comentar o caso dos documentos falsificados, a entidade disse que "a indicação do ex-jogador como embaixador do turismo do Brasil é simbólica, honorária, e o trabalho desenvolvido é totalmente voluntário, sem ônus para a Embratur, que segue promovendo o turismo brasileiro no exterior".

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