Torcedor invade gramado com símbolo LGBT antes de Alemanha x Hungria
Protesto em partida da Eurocopa é resposta a veto da Uefa e ao governo húngaro
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Um torcedor com a camisa da Alemanha e uma bandeira com as cores do arco-íris invadiu o gramado da Allianz Arena, em Munique, antes do início da partida da seleção da casa contra a Hungria, nesta quarta-feira (23), pela Eurocopa.
O gesto foi um protesto contra a proibição da Uefa para que o estádio fosse iluminado em homenagem à comunidade LGBT e também de oposição ao regime húngaro. O invasor, não identificado, foi logo detido pelos seguranças. Quando isso aconteceu, os jogadores já estavam em campo.
A Prefeitura de Munique queria colorir o lado exterior da arena com essas cores. Seria uma atitude também de repúdio contra aprovação de uma lei na Hungria que restringe o acesso de jovens a informações sobre homossexualidade.
A Uefa vetou a iniciativa por considerá-la um gesto político.
A decisão causou controvérsia. Outros estádios na Alemanha se iluminaram com as cores do arco-íris nesta quarta. Torcedores foram à Allianz Arena com bandeiras e camisetas alusivas ao tema. O ministro das Relações Exteriores e Comércio da Hungria, Péter Szijjártó, elogiou a Uefa e considerou o veto uma medida de "bom senso."
Em entrevista à emissora alemã ZDF, o ex-meia Thomas Hitzlsperger disse que no final de maio a federação do país já havia feito pedido semelhante à entidade europeia e esse havia sido negado.
Após a polêmica, a Uefa colocou as cores do arco-íris em seu logotipo no Twitter, com o texto de que para a entidade, não se trata de um símbolo político, mas um sinal do "firme comprometimento para uma sociedade mais diversa e inclusiva".
O premiê húngaro, Viktor Orbán, cancelou sua visita a Munique para assistir ao jogo, que começou às 6h (de Brasília).
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters