Siga a folha

Rogério Caboclo recorre ao STJD para voltar ao comando da CBF

Decisão do órgão sobre pedido do dirigente afastado deve ser anunciada nos próximos dias

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Os advogados do presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Rogério Cabloco, afastado do cargo após denúncia de assédio sexual e moral, entraram nesta quinta (8) no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) com um pedido de mandado de garantia contra a decisão da Comissão de Ética da entidade, que suspendeu o dirigente até setembro.

Segundo a assessoria do cartola, os representantes dele apresentaram ao tribunal supostos "vícios e nulidades na condução do processo pela comissão, entre os quais a sua total falta de fundamento estatutário e legal para o afastamento".

No último dia 1º, a diretoria da CBF decidiu ampliar o período de afastamento do mandatário, fora de suas funções desde 6 de junho, inicialmente por 30 dias, por mais 60 dias.

Presidente da CBF, Rogério Caboclo - Mauro Pimentel - 17.mai.19/AFP

Nesta quinta, Caboclo participou de uma audiência com o presidente do STJD, Otávio Noronha. A decisão sobre o pedido deverá ser anunciada nos próximos dias. Na quarta, o dirigente afastado entregou sua defesa à Comissão de Ética.

A Comissão de Mulheres da Câmara dos Deputados também aprovou nesta quinta um requerimento para Caboclo depor sobre as denúncias de assédio sexual.

O depoimento deve acontecer em agosto, mas ainda não tem data certa.

No dia 4 de junho, uma funcionária da CBF apresentou denúncia contra o presidente da entidade. Ela o acusa de assédio moral e sexual, e os relatos foram feitos à Comissão de Ética e Diretoria de Governança e Conformidade da instituição.

De acordo com a denunciante, os abusos teriam começado em abril do ano passado. Ela afirma que alguns constrangimentos aconteceram diante de diretores da CBF. Em um deles, Caboclo teria tentado forçá-la a comer um biscoito de cachorro e a chamado de “cadela”. Em outra ocasião, teria perguntado se ela se masturbava.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas