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Chelsea, rival do Palmeiras, oferece perigo e espaços pelos lados do campo

Estreia da equipe inglesa no Mundial mostrou qualidades e defeitos nas beiradas

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São Paulo

A estreia do Chelsea no Mundial de Clubes, na última quarta-feira (9), evidenciou alguns dos pontos fortes e fracos daquele que será o adversário do Palmeiras na decisão. O caminho para o time brasileiro podem ser as beiradas do campo, mas elas também oferecem perigo.

​Foi atacando pelos lados que o campeão europeu teve seus melhores momentos na vitória por 1 a 0 sobre o Al Hilal, da Arábia Saudita. O gol de Lukaku saiu de uma jogada do habilidoso Havertz, que tentou o cruzamento da esquerda duas vezes. Na segunda, a zaga falhou, e o centroavante aproveitou.

O atacante alemão, que joga aberto na frente, estabeleceu boa parceria com o ala esquerdo Marcos Alonso. Também tiveram eficiência, embora menos frequência, as investidas pela faixa direita, onde foram escalados o ala Azpilicueta e o atacante Ziyech.

Azpilicueta dá bons passes e organiza o jogo pela direita, mas a volta dele e do ala esquerdo Alonso à defesa, por vezes, é problemática - Giuseppe Cacace - 9.fev.22/AFP

É provável, para barrar esses lances da formação londrina pelas pontas, que Abel Ferreira monte o Palmeiras no 3-5-2, com o lateral esquerdo fazendo a função de zagueiro. Com Marcos Rocha marcando pela direita e Gustavo Scarpa pela esquerda, forma-se, na prática, uma linha de cinco defensores.

O sistema deve oferecer também uma proteção maior contra o homem de área Lukaku, aquele a quem são destinados os cruzamentos. O belga não vive sua melhor fase, mas tem muita força física, o que preocupa os alviverdes sobretudo nos confrontos com o zagueiro Luan, que não gosta dos duelos corpo a corpo.

Apesar de seu bom jogo de beirada, o Chelsea teve bastante dificuldade para vencer o Al Hilal. No segundo tempo do embate em Abu Dhabi, o campeão asiático criou problemas justamente em lances pelos lados. O setor esquerdo se mostrou particularmente frágil, com Alonso superado frequentemente.

A formação inglesa atuou no 3-4-3, algo que deve repetir na decisão, e a recomposição dos alas foi muitas vezes lenta. Thiago Silva, que joga no miolo da defesa, esteve repetidamente atrasado. E os sauditas se aproveitaram disso para construir contra-ataques.

Não fosse a ótima atuação do goleiro Kepa, que chegou a defender uma bola cara a cara com Marega, o Chelsea poderia ter sofrido o empate ou a virada. Caso repita os problemas apresentados e até o aparente desinteresse apresentado nas semifinais, abrirá a porta para o Palmeiras.

O time brasileiro é mais bem equipado para os contra-ataques do que o Al Hilal e demonstrou isso em sua vitória por 2 a 0 sobre o Al Ahly, do Egito, com dois gols que surgiram de bolas roubadas. A velocidade de Rony na frente deve ser uma arma importante contra um trio de zagueiros que não é rápido.

"Eles têm uma forma de jogar com três zagueiros. Na frente, têm dois jogadores rápidos e um centroavante muito forte, muito goleador. Precisamos estudar e trabalhar para entender seus pontos fortes. É um time muito grande no mundo", afirmou o lateral Piquerez.

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