São Paulo amplia crise do Santos com vitória elástica na Vila Belmiro
Equipe tricolor castiga defesa alvinegra, marca três gols e vence clássico fora de casa
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Santos e São Paulo chegaram ao clássico realizado na noite de domingo (20) em momentos de instabilidade. A equipe alvinegra viu se aprofundar sua crise. A tricolor saiu da Vila Belmiro com uma vitória por 3 a 0 que dá moral para a sequência da temporada.
Eder, Eduardo Bauermann (contra) e Rodrigo Nestor marcaram os gols que definiram o placar em Santos. Até houve equilíbrio durante parte considerável do jogo, mas os visitantes souberam se aproveitar dos problemas defensivos do rival e construíram o resultado expressivo.
Com o resultado, os comandados de Rogério Ceni chegaram a 11 pontos, na segunda colocação do Grupo B do Campeonato Paulista–o São Bernardo, que tem um jogo a mais, lidera a chave com 14. O Santos está em segundo no Grupo D, mas com apenas nove pontos em oito jogos, 37,5% de aproveitamento.
Foi o mau início de ano que fez o clube demitir o técnico Fábio Carille após a derrota por 3 a 2 para o Mirassol na última quinta-feira (17). Mas o comandante interino Marcelo Fernandes não conseguiu resolver os problemas da equipe em poucos dias.
A defesa voltou a sofrer três gols, o primeiro deles em bola alçada à área por Nikão, aos 22 minutos do primeiro tempo. O atacante, que fez sua melhor partida desde a chegada ao São Paulo, no começo da temporada, achou Eder para um bom cabeceio.
O Santos tentava reagir na etapa final, porém voltou a oferecer espaços. Aos 20 minutos, Alisson recebeu de Calleri e buscou Gabriel Sara na área. O meia dividiu com Eduardo Bauermann, que viu a bola entrar e ganhou o crédito pelo gol contra.
O desânimo ficou claro nos jogadores alvinegros, vazados novamente na sequência. Aos 26, Rodrigo Nestor recebeu mais um bom passe de Nikão, avançou com liberdade até a meia-lua e acertou um chute preciso, no canto esquerdo de João Paulo.
O resultado causou revolta nos torcedores presentes na Vila Belmiro, que entoaram cantos de protesto ao apito final. Houve gritos como "time sem vergonha", "queremos jogador" e "não é mole, não, tem que honrar a camisa do Peixão".
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