Siga a folha

Descrição de chapéu Guerra na Ucrânia Rússia

Haas rompe com Mazepin e com patrocinadora ligada ao pai do russo

Brasileiro Pietro Fittipaldi é um dos cotados para assumir a vaga do piloto russo

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A equipe Haas anunciou neste sábado (5) o rompimento de contrato com a sua principal patrocinadora, a Uralkali –russa do ramo de fertilizantes– e com o piloto russo Nikita Mazepin. Um dos donos da empresa é Dmitry Mazepin, oligarca russo associado ao presidente Vladimir Putin e pai de Nikita.

A decisão da equipe americana vem na esteira de uma série de boicotes à Rússia nos esportes depois da invasão da Ucrânia, –o país foi excluído dos Jogos Paralímpicos de Pequim, o GP da Rússia foi retirado do circuito do Mundial de F1 e a final da Champions League, que seria em São Petersburgo, foi realocada.

Piloto russo Nikita Mazepin, 23, tem contrato rompido pela Haas depois de invasão da Ucrânia pela Rússia - Hamad I Mohammed/Reuters

O piloto se pronunciou em redes sociais após o anúncio afirmando que a decisão foi unilateral. "Estou muito desapontado em saber que meu contrato com a F1 foi interrompido. Apesar de entender as dificuldades, as decisões da FIA somadas à minha vontade contínua de aceitar as condições propostas para continuar na competição foram completamente ignoradas e nenhum processo se seguiu a essa decisão unilateral. Agradeço eternamente aos que tentaram entender. Eu estimo meu tempo na F1 e espero que possamos estar juntos novamente em tempos melhores."

Dentre as decisões da FIA, estava a assinatura de um termo de compromisso de solidariedade com a Ucrânia, segundo o qual pilotos da Rússia e Belarus não poderiam usar símbolos nacionais, cores ou bandeiras russos. Eles só podem competir de forma individual, sem representar o país.

Com apenas 23 anos, Mazepin teve carreira marcada por turbulências –da agressão a outro piloto até um caso de assédio a uma jovem embriagada– e poucas glórias –em uma equipe fraca, o russo se acostumou a ser lanterna.

A Haas informou, ainda, que deverá anunciar no início da próxima semana quem será o novo companheiro do alemão Mick Schumacher, filho do heptacampeão Michael Schumacher.

Um dos cotados para a vaga é o brasileiro Pietro Fittipaldi, 25. O neto do bicampeão mundial Emerson Fittipaldi é piloto de testes das Haas há três anos. Em 2020, teve a oportunidade de correr nas duas últimas provas da temporada (Sakhir e Abu Dhabi), substituindo Romain Grosjean, após o francês sofrer um acidente no GP de Bahrein.

Na ocasião, Fittipaldi se tornou o 32º brasileiro a atuar na principal categoria do automobilismo mundial e ainda encerrou um hiato de quase três anos do país na F1, desde a despedida de Felipe Massa, em 2017.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas