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Jogadores do Barcelona participam de protesto contra racismo na LaLiga

Atletas exibiram faixa com a frase "Racistas, fora do futebol" após caso Vinicius Junior

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São Paulo

Momentos antes de a bola rolar nos jogos desta terça-feira (23) pela 26ª rodada do Campeonato Espanhol, jogadores das equipes envolvidas nos duelos se juntaram em um protesto contra o racismo.

Os atletas exibiram uma faixa com a inscrição "Racistas, fora do futebol". A manifestação foi vista antes dos confrontos entre Real Valladolid x Barcelona, Celta de Vigo x Girona e Real Sociedad x Almería.

A ação, organizada pela LaLiga, é mais uma que ocorre em meio a inúmeras manifestações de apoio ao brasileiro Vinicius Junior, do Real Madrid, que no último domingo (21) foi novamente vítima de insultos racistas.

Mais cedo, também nesta terça, a polícia espanhola confirmou que identificou três torcedores que fizeram gestos racistas durante o duelo entre Real Madrid e Valencia. Eles foram detidos para interrogatório, mas foram liberados.

Jogadores de Real Sociedad e Almería fazem protesto contra o racismo no futebol espanhol - Reprodução

Outros quatro torcedores também foram levados pela polícia, suspeitos de terem pendurado um boneco enforcado com a camisa do jogador brasileiro em uma ponte, antes do clássico entre Real e Atlético de Madrid, em janeiro.

Como reação à repercussão do caso de racismo contra Vinicius Junior, LaLiga vai pedir mais poderes para tomar medidas contra clubes e torcedores acusados de discriminação.

Em nota publicada em seu site, a entidade que organiza o campeonato de clubes da Espanha se diz "frustrada" por não ter condições de impor punições mais severas.

"Diante dessa grave situação, nos próximos dias LaLiga solicitará formalmente que se proceda modificação da lei (...) contra a violência, o racismo, a xenofobia e a intolerância no esporte", diz o texto publicado.

A organizadora quer ter poder para sancionar clubes com o fechamento total ou parcial de estádios, a proibição de torcedores envolvidos em caso de racismo e a imposição de sanções econômicas "sem prejuízo da adoção de medidas provisórias ou cautelares que possam proceder atendendo a natureza e gravidade dos fatos".

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