Jogadoras haitianas na Copa do Mundo querem levar alegria a um país castigado
Equipe estreia neste sábado (22) em jogo contra a Inglaterra
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A estreia do Haiti em uma partida da Copa do Mundo feminina neste sábado (22) pode ter "um impacto muito grande" em um país que "está sofrendo", disse a capitã Nerilia Mondesir antes do primeiro jogo contra a Inglaterra, atual campeã europeia.
Além da escassez de recursos e reconhecimento que a maioria das equipes femininas compartilha, as haitianas também tiveram que superar os múltiplos desafios do país caribenho, o mais pobre das Américas e atingido por crises políticas, humanitárias, econômicas e de saúde.
Por isso, Mondesir considera que as conquistas que alcançarem no Mundial na Austrália e Nova Zelândia vão transcender o esporte.
"Acho que podemos ter um impacto muito grande", disse em entrevista coletiva em Brisbane (Austrália). "Tentamos ajudar as pessoas a pensar em algo além de todos os problemas que temos no país".
As dificuldades fizeram com que a seleção haitiana treinasse e jogasse na vizinha República Dominicana.
A equipe foi sorteada no Grupo D com China, Dinamarca e Inglaterra e será uma surpresa se passar dessa fase.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters