Brasileiro que ganhar ouro em Paris terá prêmio em dinheiro 65% maior que de americano
Topo do pódio renderá a esportista do Brasil R$ 350 mil nos Jogos de Paris; EUA pagarão R$ 212 mil
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Já se foi há muito o tempo em que os esportistas que subiam ao pódio nas Olimpíadas tinham como recompensa exclusivamente a medalha.
Ela se bastava em si, era motivo de felicidade e orgulho. Não que não seja mais, mas, hoje, ela tem, sim, seu preço. A depender do país, traz um bônus econômico embutido. Dinheiro, que todo mundo gosta, inclusive os esportistas olímpicos.
Muitas nações, por intermédio do Ministério do Esporte ou do comitê olímpico nacional, oferecem remuneração financeira a seus campeões, vice-campeões e terceiros colocados.
O Brasil está nesse rol de pagadores por medalha. Em Paris-2024, se um atleta, competindo individualmente, faturar a medalha de ouro, o COB (Comitê Olímpico do Brasil) pagará R$ 350 mil. A prata vale prêmio de R$ 210 mil, e o bronze, de R$ 140 mil.
Esses valores, conforme levantamento feito pelo jornal USA Today, colocam o Brasil acima de representantes do primeiro mundo, como Alemanha, Austrália, Canadá, Dinamarca e EUA, em um ranking de gratificação monetária.
Na comparação com os EUA, nação que, com muita folga, mais medalhas ganhou nos Jogos Olímpicos da era moderna (2.941 desde Atenas-1986), o Brasil, dono de 150 láureas, pagará 65% a mais.
Atleta norte-americano que levar o ouro nos Jogos franceses receberá de seu comitê US$ 37,5 mil (R$ 212 mil). Se a medalha for de prata, US$ 22,5 mil (R$ 127 mil) e, se o resultado for o lugar menos nobre do pódio, US$ 15 mil (R$ 85 mil).
O país que pagará mais fartamente a um medalhista de ouro em prova individual, conforme o levantamento do periódico estadunidense, é a Sérvia –o equivalente a R$ 1,21 milhão.
Na sequência aparecem Malásia (R$ 1,2 milhão), Marrocos (R$ 1,13 milhão), Itália (R$ 1,1 milhão) e Lituânia (R$ 1 milhão).
A Alemanha oferecerá a um campeão olímpico R$ 121,5 mil; o Canadá, R$ 82,6 mil; a Dinamarca, R$ 81,5 mil; e a Austrália, R$ 75,4 mil.
O COB muda a premiação para as conquistas em grupo (dois a seis atletas, como no vôlei de praia, no hipismo por equipe e nos revezamentos do atletismo e da natação, por exemplo) e coletivas (basquete, vôlei, futebol, handebol, entre outros).
Nesses casos, respectivamente, o ouro vale R$ 700 mil e R$ 1,05 milhão, a prata R$ 420 mil e R$ 630 mil, e o bronze, R$ 280 mil e R$ 420, a serem devidamente repartidos entre todos os vencedores.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters