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Cúpula em Paris firma acordo de investimento para tornar esporte acessível

Liderada por Macron e Bach, iniciativa prevê bilhões de dólares para construção de infraestrutura

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Paris | AFP

Organizações internacionais e diversos países se reuniram nesta quinta-feira (25) em uma cúpula inédita em Paris, um dia antes da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, para firmar um acordo de investimento de bilhões de dólares e a construção de campos de futebol e quadras de basquete com o foco no desenvolvimento por meio do esporte.

"O universalismo dos Jogos justifica uma cúpula" sobre essa questão, afirmou o presidente francês, Emmanuel Macron, no encerramento do encontro internacional no Museu do Louvre, que levou a um Acordo de Paris para o Esporte e o Desenvolvimento Sustentável.

A iniciativa é apoiada por cerca de 60 chefes de Estado e de governo e por líderes de organizações internacionais.

Emmanuel Macron (esq.) e Thomas Bach durante evento no Museu do Louvre - AFP

O acordo tem como objetivo "tornar o esporte acessível a todas as crianças em idade escolar do mundo por pelo menos 30 minutos por dia" e "reduzir em 15% a prevalência da inatividade física até 2030", além de "tornar a atividade física e esportiva acessível a todas e todos".

Na esfera financeira, uma rede de bancos públicos de desenvolvimento do movimento Finance in Common se comprometeu "a investir US$ 10 bilhões [R$ 56,3 bilhões na cotação atual], a nível nacional e internacional, em infraestruturas esportivas locais, inclusivas e sustentáveis até 2030", segundo um comunicado dos organizadores.

Grandes federações e entidades esportivas fizeram contribuições. Em nome da NBA, Mark Tatum prometeu construir mil quadras de basquete na África em dez anos, enquanto o presidente da Fifa, Gianni Infantino, também anunciou a construção de mil campos de futebol em escolas de todo o mundo.

O presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach, idealizador da cúpula ao lado de Macron, anunciou, por sua vez, um aumento de 10% no orçamento que sua organização dedicada à solidariedade olímpica, elevando o valor para US$ 650 milhões (quase R$ 7 bilhões) no período 2025-2028.

Na presença do presidente do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, cujo país organiza os Jogos da Juventude-2026, o primeiro evento olímpico do continente africano, e dos organizadores dos Jogos de Los Angeles-2028, Macron prometeu "passar o bastão" da iniciativa para eles, na esperança de que cúpulas como esta se tornem comuns antes dos principais eventos esportivos de grande porte.

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