Siga a folha

Duda explica Ana Patrícia, e Ana Patrícia, Duda

Parceiras estrearam com ouro nos Jogos da Juventude, há dez anos, mas seguiram trilhas diferentes até se unirem de novo por Paris-2024

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Paris

Duda e Ana Patrícia, finalistas no vôlei de praia em Paris-2024, já ganharam uma medalha de ouro. Nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim-2014. Há dez anos, a dupla foi formada no tranco. "Eu tinha três meses de vôlei. Disseram para mim, pega essa bola porque você vai jogar isso agora", conta Ana Patrícia, rindo.

Daquele ouro até ao que elas disputam nesta sexta-feira (9), na capital francesa, as atletas brasileiras se separaram, formaram outras duplas, ganharam e fracassaram, inclusive em Tóquio-2020. Juntas de novo desde 2022, foram campeãs mundiais e se tornaram a dupla número um do mundo.

Mas o que mudou de lá para cá?

Duda explica Ana Patrícia: "A Patrícia teve uma mudança de chave muito grande no aspecto mental. Porque ela foi bombardeada, ela conseguiu ter capacidade de entender quem era ela. Porque o que as pessoas falavam dela não tinha nada a ver com ela. Então acho que ela conseguiu se ver como era de verdade. Uma pessoa boa, uma pessoa que luta, que quer fazer o melhor. Só quem conhece a Patrícia sabe quem é ela de verdade. Então pra mim ela acreditou no potencial dela, acreditou nela, que é capaz de tudo".

Ana Patrícia e Duda comemoram classificação à final do vôlei de praia nas Olimpíadas - Reuters

Ana Patrícia explica Duda: "Acho que dá para comparar ela com um sistema. Ela sempre foi muito boa, de todas as formas. E só atualiza o sistema, melhorando cada vez mais. Parece até clichê a gente estar falando isso aqui, mas é de coração mesmo. Ela me abraçou desde sempre. Acho que ela amadureceu muito, mas continua meninona, brincalhona, do jeito dela. A galera fala, às vezes, você é a melhor do mundo. Eu digo, eu não, é a Duda. Eu não nasci para carregar essa responsabilidade. Eu só preciso ser a melhor parceira do mundo".

Duda e Ana Patrícia jogam pelo segundo ouro e por uma década de história, juntas e separadas, nesta sexta-feira (9), a partir das 17h30, contra Melissa/Brandie, do Canadá. "Aproveitem, jogão, nesta quadra linda que nunca mais vai existir", convida Duda.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas