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O luxo de Versailles, casa do hipismo olímpico

Um dos palácios mais belos do mundo, recebe cerca de 7,5 milhões de visitantes por ano

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Paris

O rei Luís 14 era um luxo. Um dos monarcas mais influentes da França, apaixonado por cavalos, perucas e luxo, evidentemente.

Foi com ele no poder que Versailles virou a casa da realeza e se transformou em um dos palácios mais belos do mundo, que recebe cerca de 7,5 milhões de visitantes por ano. Um luxo.

Na praça em frente ao palácio, uma estátua com Luís 14 montado em um cavalo representa a paixão equestre do rei Sol. Assim, nada mais justo que Versailles fosse escolhida para ser a sede olímpica do hipismo, além de provas do pentatlo moderno.

Salão dos Espelhos no Palácio de Versailles, em Paris - AFP

E a página mais importante do hipismo brasileiro em Jogos Olímpicos foi escrita pelo cavaleiro Rodrigo Pessoa e o alazão Baloubet de Rouet, ambos nascidos na França, mas que competiram pelo Brasil. Em Sydney-2000, já no fim dos Jogos, o cavaleiro era a última esperança de ouro para o Brasil. Mas Baloubet refugou e praticamente foi cancelado, antes do nascimento do Twitter.

Quatro anos depois, a redenção, Pessoa/Baloubet conquistaram o ouro em Atenas. Mas só Pessoa ganhou a medalha, Baloubet, não.

De volta a Versailles, o palácio tem mais de 2.000 janelas, 700 quartos, uma infinidade de obras de artes e a famosa Galeria dos Espelhos. Desde 1979, o palácio tem o status de Patrimônio Mundial da Unesco. Mas tudo isso é só parte da visita.

Nos fundos, está localizado o icônico jardim do palácio, projetado por André le Nôtre e considerado uma obra-prima do paisagismo, com suas belas fontes, canteiros, bosques com formas geométricas e esculturas.

Uma visita a Versailles é programa para um dia inteiro já que são muitas as possibilidades de passeio nos jardins. Uma das rotas preferidas dos visitantes é o Petit Trianon, que não fica distante do Grand Trianon, mas ganha a preferência do público devido a sua famosa moradora, Maria Antonieta, que foi mulher do outro Luís, o 16.

Na cultura pop, Versailles já foi cenário para vários filmes, séries e documentários. O longa mais lembrado é "Maria Antonieta" (2006), de Sofia Coppola, com a atriz Kirsten Dunst no papel da rainha-consorte, apresentada como uma espécie de ícone pop em meio à suntuosidade de Versailles.

Mais recentemente, "Jeanne du Barry" (2023) contou a história da mulher de origem humilde que se tornou a última amante do rei Luís, o outro, o 15. A produção traz Maiwenn como diretora e protagonista ao lado de Johnny Depp, ele mesmo, no papel do rei.

Já "Um Pouco de Caos" (2014) mostra o perrengue do arquiteto André le Notre (Matthias Schoenaerts) para executar o projeto do jardim do palácio. No caminho, ele é influenciado pela ajudante, interpretada por Kate Winslet, que conquista até o respeito do rei Luís, o 14 (Alan Rickman).

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