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'Estamos perto' de uma greve de jogadores, diz o meia Rodri, do Manchester City

Champions e Mundial de Clubes reformulados devem aumentar o número de jogos na temporada

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Manchester | AFP

"Sim, acredito que estamos perto disso", respondeu o meio-campista espanhol Rodri ao ser questionado nesta terça-feira (17), na véspera da estreia na Champions do Manchester City (contra a Inter de Milão), sobre a possibilidade de uma greve de jogadores devido ao aumento de partidas.

As declarações de Rodri coincidem com o início da Champions, que nesta temporada estreia um novo formato que implica um aumento no número de partidas a serem disputadas.

Esta temporada também terminará com o novo Mundial de Clubes, ou seja, mais partidas em um calendário já sobrecarregado e insustentável, segundo Rodri, que na temporada passada disputou sessenta partidas, incluindo pelo seu clube e pela seleção espanhola.

"Se você perguntar a qualquer jogador, ele dirá que é uma opinião geral entre os jogadores, não é apenas a opinião de Rodri", declarou à imprensa.

Rodri, do Manchester City, durante conversa com jornalistas no Etihad Campus, em Manchester - Action Images via Reuters

"Se isso continuar assim, em determinado momento não teremos outra opção", declarou ao ser questionado sobre uma futura greve.

"Não sei o que vai acontecer, mas, de qualquer forma, é algo que nos preocupa porque somos os que sofremos com isso", acrescentou.

No início deste mês, o sindicato mundial de jogadores de futebol, FIFPro, pediu medidas de proteção para os jogadores, submetidos a uma carga de trabalho excessiva em um calendário que não para de se expandir.

Rodri admitiu "não poder dar um número exato" de jogos que deveriam ser disputados por temporada. De qualquer forma, descartou que seja razoável jogar entre 60 e 70 partidas.

"Entre 40 e 50 jogos, um jogador pode jogar em alto nível. Depois cai, porque é impossível manter esse nível físico".

O calendário atual é "na minha modesta opinião, excessivo", insistiu. "Temos que cuidar de nós mesmos, somos os protagonistas deste esporte, ou deste negócio, como preferirem chamar".

A carga excessiva de jogos também afeta o nível geral do jogo, apontou: "Se as pessoas querem ver um futebol melhor, é necessário que possamos descansar. Quanto mais aumenta o número de jogos, mais o nível e a qualidade diminuem".

Outro tema pelo qual Rodri foi questionado foi sobre suas chances de ganhar a próxima Bola de Ouro. "Finalmente sinto que as pessoas estão valorizando meu trabalho e me incentivando a ganhar a Bola de Ouro".

No entanto, o campeão da última Eurocopa com a Espanha admitiu que não é o favorito. "Na minha posição é complicado, outros jogadores são mais atraentes para os espectadores. Muitos apreciam o papel do meio-campista, então veremos o que acontece".

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