Siga a folha

Mario Batali abre mão do comando de restaurantes após casos de assédio

Chef foi acusado de abuso sexual por quatro funcionárias em 2017

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Pouco mais de um ano após ser acusado de assédio sexual, o famoso chef americano Mario Batali, 58, deixa o comando de sua rede de restaurantes. A companhia era mantida em sociedade com a família Bastianich há quase 20 anos.

Em dezembro de 2017 quatro funcionárias acusaram Batali de abuso sexual no ambiente de trabalho. Elas contaram ao site Eater New York que o chef passava a mão em seus seios e nádegas. Na época, o chef não negou as acusações.

Após as denúncias, os principais restaurantes sob o comando do chef sofreram boicotes por parte do público. A procura por reservas no Del Posto, de Nova York, diminuíram. Seis dos restaurantes do grupo, em Las Vegas e na Ásia Oriental, além da mais nova casa do grupo, o La Sirena, fecharam as portas.

Ao longo de sua carreira, Batali chegou a receber uma estrela Michelin pelo trabalho no restaurante Babbo, em Nova York. O chef também participou de programas de televisão do canal Food Network e da ABC, com o “The Chew”, do qual foi demitido após as acusações de assédio.

As 16 unidades do grupo Batali & Bastianich agora serão administradas por uma nova empresa, ainda em criação, que será comandada por Tanya Bastianich Manuali. A participação de Batali na companhia foi comprada pelo restante do grupo.

O chef também está vendendo suas ações na Eataly, uma rede multinacional de supermercados italianos de luxo.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas