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Cinema

'Annabelle 3' foge dos sustos fáceis e do banho de sangue

Com quê de Disney Channel, filme tem três meninas enfrentando a boneca

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Annabelle 3: De Volta para Casa

Avaliação: Bom
  • Quando: Estreia nesta quinta (27)
  • Classificação: 14 anos
  • Elenco: Mackenna Grace, Vera Farmiga, Patrick Wilson
  • Produção: EUA, 2019
  • Direção: Gary Dauberman

Há um certo clima de Disney Channel em “Annabelle 3: De Volta para Casa”. Desta vez, quem precisa enfrentar a boneca possuída pelo mal é um trio de garotas: Judy, de 11 anos, Mary Ellen, sua babá, e a amiga Daniela. E tudo se transforma em aventura juvenil, o que é um bom frescor para a franquia.

Na verdade, os três filmes de Annabelle fazem parte do chamado Universo Invocação do Mal, o cruzamento de três franquias de terror orquestrado pelo produtor, diretor e roteirista australiano James Wan.

“Invocação do Mal” foi lançado em 2013, tendo como protagonistas um casal de demonologistas, Ed e Lorraine Warren, baseado em personagens reais. O segundo filme veio em 2016 e o terceiro deve ser lançado no ano que vem.

“Annabelle” saiu em 2014, e a princípio a boneca vintage que atrai maus espíritos não parecia ter relação com os Warren. A continuação, “Annabelle 2: A Criação do Mal”, de 2017, já aproximava as histórias, e agora o cruzamento é definitivo. O terceiro filme começa com os Warren levando Annabelle para a casa deles.

O filme “A Freira” (2018), apesar de ter sua trama passada na Romênia dos anos 1950, também é parte do Universo Invocação do Mal. A continuação, prevista para 2021, deve explicar melhor essa ligação.

Mesmo após o sucesso mundial na direção de “Aquaman”, Wan não desgruda dessas franquias de terror. Juntos, esses filmes já renderam US$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 6,5 bilhões).

Ed e Lorraine Warren são interpretados em todos os longas pelos bons Patrick Wilson e Vera Farmiga. Em “Annabelle 3”, são coadjuvantes. Eles decidem deixar a boneca trancada numa sala que construíram no porão para guardar objetos ligados aos casos sobrenaturais que investigam.

Quando precisam viajar, eles chamam Mary Ellen, a babá habitual de Judy. As coisas saem do controle com a chegada de Daniela, amiga de Mary Ellen. Ela vai cometer a besteira de deixar a boneca livre para sair do depósito e matar pessoas.

O filme é claustrofóbico, com a ação concentrada na casa. Estreando na direção depois de ter escrito todos os roteiros de “Annabelle”, Gary Dauberman faz uma aposta arriscada. O enredo foge dos sustos fáceis e do banho de sangue. Prefere construir a história em cima de um engenhoso jogo de gato e rato entre as mocinhas e Annabelle.

Para quem não conhece, Annabelle não é como Chucky, o boneco de “Brinquedo Assassino”, que se movimenta por conta própria. Ela é uma boneca inerte, embora possa sumir de um lugar e aparecer em outro, e seus poderes passam pela invocação de espíritos nada bonzinhos.

A boa sacada de pôr três meninas enfrentando uma boneca tem seu charme. Mais do que um filme de terror, “Annabelle 3” é uma diversão ligeira, bom entretenimento.

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