Pavilhão brasileiro na última Bienal de Arquitetura de Veneza vai a Nova York
'Muros de Ar' apresenta cartografias que surgiram do trabalho de mais de 200 profissionais
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O pavilhão brasileiro na Bienal de Arquitetura de Veneza de 2018 será tema de um evento da Americas Society em Nova York, entre 12 de junho e três de agosto.
Organizada pelos arquitetos Sol Camacho, Laura González Fierro, Marcelo Maia Rosa e Gabriel Kozlowski, a mostra batizada "Muros de Ar" mapeou "o Brasil contemporâneo para além de suas fronteiras, apresentando questões ligadas à inclusão social, transparência política e temas ambientais que têm impacto local, regional e planetário no curto prazo”, segundo Gabriela Rangel, diretora do centro cultural Americas Society.
A exposição que será reeditada exibiu cartografias com diferentes escalas —de uma única cidade para todo o país—, com as quais os criadores buscaram tornar visíveis as barreiras espaciais e simbólicas que surgiram com o processo de urbanização no Brasil.
Os mapas questionam a forma como a arquitetura estabelece limites a partir de diferentes aspectos, como a desigualdade de renda e o desmatamento. O recorte surge em resposta à Bienal de Arquitetura de Veneza do ano passado, que teve como tema “Freespace” ("espaço livre"). Nesse sentido, a proposta para o pavilhão do ano que vem prevê debater os problemas brasileiros a partir de diversos ângulos para que se tente chegar a soluções democráticas.
Os mapas levam dados de instituições como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a Polícia Federal brasileira e a Nasa e são fruto da pesquisa de mais de 200 profissionais de áreas como ciências sociais, artes visuais, geografia, direito, medicina e política. "Grande parte da nossa exposição é um esforço de conscientizar a interdependência entre a arquitetura e outras disciplinas fora do universo arquitetônico", afirma em nota Marcelo Maia Rosa, um dos curadores.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters