Miss Marple deixa marmanjos no chinelo em mistério de 1942
Humor de Agatha Christie em 'Um Corpo na Biblioteca' emerge dos homens
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Há muito humor em Agatha Christie. Seja nas esquisitices do detetive Hercule Poirot ou na sátira quase maldosa do comportamento das classes mais abastadas da sociedade britânica. Mas é com a personagem Miss Marple que a autora parece insistir em ironia e sarcasmo.
“Um Corpo na Biblioteca”, sexto volume da Coleção Folha O Melhor de Agatha Christie, chega às bancas no próximo domingo (30) com o livro que mais agradou os fãs da detetive amadora, lançado em 1942.
Da mesma forma que Agatha Christie viveu a dificuldade de ser mulher ao começar a publicar romances policiais na década de 1920, ela repassou a Miss Marple as agruras de uma figura feminina num mundo tão masculino quanto o dos policiais e investigadores.
Na trama, uma jovem de 18 anos é encontrada morta às sete horas da manhã, na biblioteca da mansão Gossington, dos Bantry, um casal de aposentados que não tem nenhuma relação aparente com a vítima. A polícia vai cuidar do caso, mas a senhora Bantry conhece há tempos Miss Marple e trata de chamar a amiga.
Ao mesmo tempo em que os indícios para a resolução do mistério aparecem nas investigações, o humor refinado da escritora surge dos homens no caso, o coronel Melchett e o capitão Slack, descrentes de qualquer valor na colaboração de Miss Marple.
É divertido ver como a simpática velhinha vai deitar e rolar em cima dos marmanjos. Mais uma vez Agatha Christie mostra seu carinho por Miss Marple, sua personagem favorita, apesar do maior sucesso de Poirot.
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