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Assisti a 20 minutos de 'Olhos que Condenam' e parei, diz Lázaro Ramos

Mesmo sendo tudo muito bem realizado e executado, série provoca dor no espectador

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Lázaro Ramos

Assisti a 20 minutos de “Olhos que Condenam”, começou a doer, parei. Pesquisei a história e conversei com pessoas que me sugeriram ir para o segundo episódio. Então, vi um pedaço de cada capítulo e a meia hora final do último. Acho que é tão dolorido porque tem a ver com dia a dia da gente. Essa pauta pula todos os dias no colo da sociedade. 

O ator Lázaro Ramos - Zo Guimaraes/Folhapress

Na série, há o personagem de um menino que tem um olhar de inocência e esperança em relação àquela situação toda, que vê, se não uma solução, um caminho. 

Em “O Topo da Montanha”, espetáculo de teatro que dirigi e que dramatiza a última noite de Martin Luther King, a preocupação era sempre sugerir um caminho. Não ficar somente na denúncia. 

Talvez por isso a série me doeu de um jeito que não deu para mim, não —mesmo sendo tudo muito bem realizado e executado. Para além dessa questão, Ava DuVernay é uma diretora que já se tornou fundamental.
 

Lázaro Ramos é diretor e autor de ‘Na Minha Pele’

'Olhos que Condenam' está disponível na Netflix

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