Siga a folha

Descrição de chapéu Flip

Digo que sou mulher negra, senão muitos fingem que não estão vendo, diz Grace Passô

Atriz mineira fez leitura de sua peça 'Mata teu Pai' e conversou com José Miguel Wisnik na Flip

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Paraty (RJ)

A atriz Grace Passô participou neste sábado (13) da programação oficial da Festa Literária Internacional de Paraty com uma leitura dramática e conversa com o músico e ensaísta José Miguel Wisnik.

Grace Passô, durante a mesa 16 - Poço de Cima, como parte da Flip 2019, em Paraty - Eduardo Anizelli/ Folhapress

Passô leu sua peça “Mata teu Pai”, espécie de revisitação de Medeia, em que uma mulher pede às filhas, que se confundem com o público, para que matem o pai. 

Após a leitura houve uma conversa breve com Wisnik sobre teatro e identidade. Segundo Passô, seu objetivo é “fazer com que a experiência artística nos lembre que estamos vivos”. “Pode parecer uma notícia óbvia”, disse ela, “mas não é. Sobretudo numa sociedade que nos mata o tempo todo”.

As falas da atriz e do músico buscavam a profundidade e a complexidade dos temas. “É muita coisa isso que você está falando”, disse Passô a Wisnik num momento. “O que é um ser?”, questionou ela. “É muita coisa. Mas se digo que sou uma mulher negra brasileira é porque a sociedade exige, porque muitos aqui iam fingir que não estão vendo isso.”

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas