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Romance traz autora ranzinza inspirada em Agatha Christie

Ariadne Oliver, criação da Rainha do Crime, não admite que a menosprezem por ser mulher

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São Paulo

“Os Elefantes Não Esquecem”, décimo volume da Coleção Folha O Melhor de Agatha Christie, chega às bancas no domingo (28) para apresentar aos leitores uma personagem bem peculiar na galeria da autora inglesa.

Ariadne Oliver é uma ranzinza escritora de romances policiais —e é evidente que Agatha Christie a criou para brincar com lances autobiográficos. Da mesma maneira que a Rainha do Crime teve muitas fases de insatisfação com seu personagem mais famoso, o detetive Hercule Poirot, Ariadne vive reclamando do herói dos livros que escreve, Sven Hjerson.

Ela é bem diferente da detetive criada pela autora, a muito mais famosa Miss Marple, que não esquentava a cabeça quando alguém questionava seu trabalho.

Ariadne não admite que a menosprezem por ser mulher —ela dizia que a Scotland Yard seria mais eficiente se fosse comandada por uma. E essa era também aopinião de Agatha Christie.

“Os Elefantes Não Esquecem” é um dos seis romances da escritora em que Ariadne trabalha com Poirot. A trama gira em torno de um caso arquivado há anos como duplo suicídio, mas que pode esconder um mistério.

Com a dupla de investigadores resgatando esse caso antigo, a escritora fez um romance que discute como a memória humana funciona, e as peças que ela pode pregar nas pessoas. É uma de suas obras mais divertidas.

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