Novo filme de 'Angry Birds' tem mais personagens e subtramas
Apesar disso, longa lançado há quase dois meses nos EUA obteve menos dinheiro do que a primeira versão
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O ano começou bem para a divisão de animação da Sony, com o triunfo de "Homem-Aranha: No Aranhaverso" (2018) no Oscar da categoria, batendo a Pixar ("Os Incríveis 2"), a Disney ("Wifi Ralph: Quebrando a Internet"), Wes Anderson ("Ilha dos Cachorros") e a grande tradição japonesa ("Mirai").
Produto de prestígio para o seu estúdio, "Aranhaverso" também fez dinheiro (US$ 375 milhões de bilheteria global). Apenas um pouco mais, no entanto, do que os US$ 352 milhões de "Angry Birds: O Filme" (2016) —que, sem pedigree artístico, teve desempenho comercial notável.
É preciso lembrar essa cifra para entender melhor "Angry Birds 2: O Filme", produzido pela Sony com a expectativa de ao menos igualar o desempenho do primeiro longa. Para isso, a base original foi anabolizada: mais ação, mais músicas, mais humor, mais personagens e subtramas.
Mas o resultado obteve menos dinheiro. Lançado há quase dois meses nos EUA, a continuação acumulou até agora US$ 124 milhões de bilheteria global —com a ressalva de que ainda está chegando a alguns países, como o Brasil. Os ventos do mercado são às vezes cruéis com esforços artísticos e industriais.
No primeiro filme, os habitantes da ilha do pássaros descobriram a existência da ilha dos porcos. Souberam também, da pior maneira possível, que precisavam tomar cuidado com seus vizinhos roliços e verdes, simpáticos na aparência, mas interessados em ovos para um grande banquete.
A trama de "Angry Bids 2" tem início com novas provocações entre pássaros e porcos, até que um inimigo comum os leva a uma trégua. Red, Chuck e Bomba se juntam aos porcos —e a uma nova personagem-pássaro— em uma complexa operação para enfrentar a ameaça.
As ressonâncias geopolíticas da história são voltadas para o público adulto, que também é agraciado com diversas piadas e, sobretudo, com o uso de canções pop como "Space Oddity", de David Bowie, e "Happy Together", de The Turtles. E as crianças tem como bônus uma trama paralela "fofinha", que envolve filhotes nada raivosos.
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